DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E MONITORAMENTO DA SÍFILIS NA GESTAÇÃO
Apresentação
Objetivo: apoiar a implementação da vigilância epidemiológica e do manejo clínico da sífilis gestacional a partir da qualificação da conduta dos profissionais de saúde ao disponibilizar informações para o diagnóstico, o tratamento e o monitoramento deste agravo, tendo em vista a prevenção da transmissão vertical.
A quem se destina: profissionais de saúde, no Brasil, que têm o respaldo legal para a investigação, o tratamento e o monitoramento da sífilis gestacional.
Referências: para elaborar este site, utilizamos os seguintes documentos:
- Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Prevenção da Transmissão Vertical de HIV, Sífilis e Hepatites Virais (PCDT TV, MS, 2ª ed. revisada, 2022)
- Fluxogramas para Manejo Clínico das IST (MS, 1ª ed, 2021)
- Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) (PCDT IST, MS, 2020)
- Fluxograma de mesa para diagnóstico de sífilis em mulheres no pré-natal, parto e puerpério (MS, 2019)
Financiamento
Este produto decorre de projeto financiado pelo CNPQ/EBSERH (Chamada CNPQ/MCTI/FNDCT Nº 18/2021, Faixa B, Grupos Consolidados, UNIVERSAL 2021, Processo 404047/2021-1). Está vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGENF) e ao Grupo de Pesquisa Cuidado às Pessoas, Famílias e Sociedade (GP-PEFAS), ambos da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria/RS, Brasil.
Organização
Instituição | Equipe |
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Universidade Federal de Santa Maria, UFSM Grupo de Pesquisa Cuidado à Saúde das Pessoas, Famílias e Sociedade | Raylton Aparecido Nascimento, mestrando Stela Maris de Mello Padoin, docente orientadora Tassiane Ferreira Langendorf, docente coorientadora Gabriela Coden Polletti, IC CNPq Gabriela Colombi de Lima, AT/NS CNPq |
Universidade Federal de Santa Maria, UFSM PET Ciência da Computação | Giovane Rubert Librelotto, docente e tutor PET Augusto Pagnossim Frigo, bolsista Henrique Liesenfeld Krever, bolsista |
Prefeitura Municipal de Santa Maria, PMSM | Márcia Gabriela Rodrigues de Lima, enfermeira Mateus Selle Denardin, médico Bruna Dedavid da Rocha, enfermeira |
Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul, SES-RS, 4ª CRS | Maclaine de Oliveira Roos, médica |
Usando o site
Por serem os mais disponíveis na nossa rotina clínica, usamos neste site o teste rápido (TR) como padrão para teste treponêmico e o VDRL como padrão para teste não treponêmico.
O rastreamento e a investigação para sífilis na gestação devem ser realizados, no mínimo, na primeira consulta de pré-natal, no início do terceiro trimestre (28ª semana), na internação para o parto, em caso de aborto/natimorto e em situação de exposição de risco/violência sexual.
Nesse contexto, também se deve atentar e oferecer testagem para os casos de gestante com sinais clínicos de sífilis primária ou secundária, quando houver história de parceria sexual com diagnóstico de sífilis, e no puerpério, quando não houver registro de teste para sífilis durante o pré-natal.
Dado o atual cenário epidemiológico da sífilis no Brasil, recomenda-se o tratamento imediato de gestantes após somente um teste reagente para sífilis (treponêmico ou não treponêmico), independentemente da presença de sinais e sintomas da doença.
Havendo suspeita de sífilis primária ou secundária em pessoas sintomáticas e impossibilidade de realização de qualquer teste diagnóstico, recomenda-se tratamento empírico imediato para sífilis recente, assim como para as parcerias sexuais.
A partir desse entendimento, dividimos o conteúdo do site em 3 grandes blocos, que agrupam as informações para a correta abordagem de diagnóstico, tratamento e monitoramento da sífilis gestacional, com base nas mais recentes recomendações do Ministério da Saúde.