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Está em funcionamento a segunda Casa do Ovo inspirada em Projeto vinculado ao Colégio Politécnico da UFSM



Com o propósito de estimular o crescimento na venda de ovos de agricultores familiares locais e atingir uma maior qualidade de produto para os consumidores, o projeto “Ovos Coloniais de Galinhas Livres de Gaiolas da Região Central”, vinculado à PoliFeira do Agricultor, da Universidade Federal de Santa Maria, possui, desde o dia 17 de maio, uma segunda Casa do Ovo. O entreposto está localizado na propriedade do produtor Gustavo Zanon, no Sítio dos Mellos, em Faxinal do Soturno. A unidade segue o modelo do Entreposto de Ovos do Colégio Politécnico da UFSM e os ovos produzidos e inspecionados nela já estão disponíveis para comercialização.

Ovos Dom Gentil. Foto: Julie Vescia.

O trabalhador, avicultor e produtor de ovos de galinhas livres de gaiola, Gustavo Zanon, põe em funcionamento a segunda Casa do Ovo, após a primeira iniciativa, abrigada na propriedade de Luiz Adolfo Bier. A propriedade de Zanon conta com 700 aves no total, 400 no início da postura e 300 em postura, e estas têm produzido em torno de 240 ovos por dia. Antes, ele processava sua produção no Entreposto de Ovos do Colégio Politécnico, disponibilizado pelo projeto. Agora, ele obteve a autorização do Serviço de Inspeção Municipal de Faxinal do Soturno para ter a própria Casa do Ovo, com a possibilidade de que as etapas de ovoscopia, classificação, acondicionamento, rotulagem, armazenagem e expedição de ovos sejam feitas em sua propriedade.

Galinha livre de gaiola. Foto: Assessoria de Comunicação da PoliFeira do Agricultor

Zanon conta que estava com o aviário em fase de construção quando recebeu a visita do professor Gustavo Pinto, parceiro do Projeto dos Ovos e coordenador da PoliFeira, que chegou até a família através do Geoparque Quarta Colônia, os apresentou o projeto e os convidou para fazer parte. O produtor conta que aceitou a proposta inicialmente por não ter muito conhecimento sobre o assunto e almejar aprender, e afirma que o projeto foi essencial para sua trajetória e para com a construção do novo entreposto. Ele afirma que além da integração entre os produtores, pôde adquirir informações sobre a área de produção de ovos com reuniões, cursos e assistências técnicas proporcionadas pela iniciativa.

A ideia da granja, chamada Dom Gentil – nome dado em homenagem ao avô de sua esposa, Bruna – surgiu durante o período da pandemia de 2020. Zanon reflete que foi por conta do isolamento na quarentena que sua família refletiu e resolveu procurar uma qualidade de vida melhor e, com isso, um trabalho lucrativo que favorecesse a natureza e a saúde.

O Projeto de Ovos Coloniais de Galinhas Livres de Gaiolas da Região Central do RS tem o objetivo de, inicialmente, integrar produtores ao modelo alternativo de produção de ovos e prestar assistência a eles, com a possibilidade da utilização do entreposto do Colégio Politécnico, vinculado à iniciativa. Após isso, a intenção é de que os produtores consigam seguir no ramo com sua própria casa do ovo legalizada pelo Serviço de Inspeção Municipal. Para Zanon, o projeto serviu como um incentivo e um encorajamento para permanecer na propriedade rural e não migrar para a cidade.


Locais para comprar os ovos de galinhas livres da Granja Dom Gentil:

Supermercado Beliváqua, de Faxinal do Soturno

Supermercado Reis, de São João do Polêsine

Texto: Júlia Petenon.
Edição: Giuliana Seerig.

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