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Feirantes da PoliFeira do Agricultor reciclam embalagens e produzem plantas bioativas

A feira, além aproximar o público da natureza, também oportuniza a doações de itens recicláveis que auxiliam as produções dos feirantes



Com o objetivo do reaproveitamento de embalagens, alguns dos feirantes da PoliFeira recebem doações de determinados itens de vidro, plástico e lata, seguindo a Campanha de Embalagens realizadas com apoio da CRESOL CONEXÕES. Parte dessas embalagens é utilizada para cultivar plantas bioativas, aquelas que possuem propriedades que auxiliam no bom funcionamento do corpo humano. O que resulta em dois fatores importantes: a não poluição e o conhecimento sobre as plantas a serem comercializadas.

O agricultor Nadir João Dalacosta é um dos exemplos de feirantes que reciclam. Ele utiliza embalagens plásticas e latas para abrigar suas plantas bioativas, que consistem em chás, temperos e algumas outras espécies. O produtor conta que em sua propriedade não há estufa, todas as plantas ficam ao ar livre e vivem o ciclo da natureza. “A terra é bruta, peneirada, as impurezas são retiradas, o adubo e o calcário são aplicados, tudo sem agrotóxicos” afirma.

Costela de Adão, Fisalis, Malva Cheirosa, Orégano, Manjericão, Hortelã, Peixinho da Horta, Stevia, Hortelã, Alecrim, Cidreira, Coentro, Cidró e Sálvia, são algumas das plantas que você pode encontrar na banca de seu Nadir, todas em vasos reciclados. Nadir, além de reciclar embalagens plásticas, faz muitas pesquisas sobre as plantas que comercializa e, para ele, a internet é uma grande aliada.

O professor Guilherme Emanuel Weiss Pinheiro, desde 2018, trabalha em um projeto com plantas bioativas. Entre elas, estão as plantas alimentícias não convencionais (PANCs), as medicinais, as aromáticas e as condimentares. Sobre as plantas medicinais, o professor cita que, atualmente, várias áreas em diversas partes do mundo vêm resgatando essa cultura milenar. Segundo ele, por muito tempo, a ciência negou o saber popular sobre as plantas, o que vem sendo revisto nos últimos anos. Existem pesquisas que comprovam suas funcionalidades, um desses estudos inclusive cita o uso de infusões no combate à ansiedade.

O uso das plantas bioativas para cuidar da saúde é um patrimônio cultural. Diversas plantas são de conhecimento popular e são utilizadas há muitos anos para o tratamento de sintomas de doenças não graves e que não necessitem de cuidados médicos, com cautela e sem exagerar nas doses. Dependendo da cultura, o uso dessas plantas pode variar, por isso, cada uma delas tem mais de uma utilidade para a vivência humana, tanto em questões medicinais, quanto no combate de pragas.

Formas de usar as plantas bioativas

É de conhecimento humano tomar o famoso “chá”, que muitas das vezes trata-se de infusões de plantas medicinais, para gripe, dor de cabeça, mal-estar. Porém, essas plantas também possuem outras funcionalidades, como o banho de assento, a compressa, a decocção (utiliza-se plantas com partes mais rígidas, como a canela, que também é conhecida como chá), o gargarejo, a inalação e a maceração com água. Cada uma dessas formas de preparar as bioativas serve para um determinado uso e sintoma.

Ademais, é necessário cautela e estudo para utilizar determinadas plantas bioativas, por isso, a pesquisa é uma grande aliada na hora de preparar essas medicações naturais. O uso em excesso pode fazer mal à saúde e usufruir de plantas sem ter conhecimento sobre elas pode ser perigoso, causando alergias e irritações.

Onde doar embalagens

A banca do seu Nadir, chamada “Lixo e Arte”, presente nas feiras de terças de manhã, das 7 às 12:30, na Avenida Roraima, aceita galões de água e outros que sejam reutilizáveis, latas de tinta, vasos usados, entre outros. Já a banca do seu José Sidney, “Quinta do Gama”, presente nas quintas de tarde, das 12 às 17:30, no Largo do Planetário, nas terças, recebe garrafas (de vidro) de suco e vinho e embalagens de ovos vazias.

Para mais informações sobre plantas medicinais, você pode acessar as orientações da ANVISA.

Texto: Júlia Petenon (Assessoria de Comunicação da Polifeira do Agricultor)
Revisão: Giuliana Seerig. (Assessoria de Comunicação do Colégio Politécnico).

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