No dia 28 de maio de 2024, das 9h às 17h, foi realizada a primeira etapa da oficina de Construção e Protocolo de Abrigamento de Santa Maria, parte do Programa Santa Maria Cidade Resiliente. O evento aconteceu na Sala Inovadora do Colégio Politécnico da UFSM. O programa, que já atualizou o Plano de Contingência do Município em sua primeira etapa, agora oferece treinamento para as equipes técnicas de políticas públicas de Santa Maria. As oficinas são ministradas por Abner Freitas, consultor contratado pelo município e fundador da startup Hopeful, que orienta indivíduos e instituições sobre como agir antes, durante e após desastres.
No dia 12/06, a segunda etapa da oficina reuniu profissionais da política de assistência social, saúde, rede socioassistencial, além de professores e alunos dos cursos de Psicologia e Serviço Social da UFSM, alunos de Ciências Sociais, servidores municipais, Defesa Civil e professores dos cursos técnicos de cuidados de idosos e técnico em enfermagem. A ação está vinculada ao projeto de extensão Fórum de Ações e Respostas a Mudanças Climáticas e Desastres, coordenado pela professora Nadianna Marques, junto ao Colégio Politécnico e ao Curso de Serviço Social da UFSM, que apoia a realização das oficinas, reconhecendo a importância de estabelecer protocolos para ações em desastres.
Abner de Freitas, coordenador da Hopeful, ressaltou a importância da oficina de sinalização pública do plano de contingência, uma atividade do programa Santa Maria Resiliente, coordenado pela Defesa Civil de Santa Maria. Esta iniciativa da Prefeitura de Santa Maria visa implementar uma tecnologia social trazida da Itália, que tem como objetivo tornar públicas as informações essenciais para que a população saiba como agir durante a resposta a desastres. Segundo Freitas, as oficinas têm como foco criar sinalizações que orientem a população sobre os procedimentos adequados em situações de emergência e nas áreas de risco.
Adão Lemos, Superintendente da Defesa Civil, autoridade municipal também presente na oficina, destacou a importância dessa atividade para a UFSM e Santa Maria. “Essa oficina é fundamental, porque nós estamos fazendo algo pioneiro no Brasil, que é a questão da sinalização para áreas de riscos. Não existe ainda um projeto, até um ponto que a gente sabe, e projetos e trabalhos nesse sentido só temos na Europa e nos Estados Unidos. Santa Maria está sendo pioneira nessa questão de formatação de placas de sinalização de desastres, inclusive também indicando que tipo de riscos nós temos naquela área, se é um risco geológico, se é um risco hidrológico, se é um risco meteorológico, o tipo de grau de risco”, enfatiza Lemos.
Também na oficina, Alexandre Lima, Chefe de Gabinete da Prefeitura de Santa Maria, salientou como o projeto de atualização do plano de contingência, que inclui uma oficina de sinalização, será benéfico especialmente para os estudantes da Universidade Federal de Santa Maria. Segundo Lima, esta iniciativa envolve diversas instituições, além da Prefeitura, como órgãos de segurança e a própria universidade, visando a preparação para enfrentar situações de desastre. Ele destacou a importância do trabalho conjunto e interdisciplinar, unindo diferentes áreas de conhecimento e práticas, como a prevenção pela Defesa Civil e a resposta rápida pelos órgãos de segurança, para garantir uma abordagem eficaz e integrada.
A atividade, sediada no Colégio Politécnico da UFSM, também teve a presença da assistente social do CREAS, Maiara Porto, do vice-diretor e da diretora de Ensino do Colégio Politécnico, professores Moacir Bolzan e Berenice Santini, e da professora do curso Técnico em Enfermagem do Politécnico, Nadiana Marques.
Texto e Fotos: Maria Luiza Lopes de Mello, acadêmica do 3º semestre de Jornalismo da UFSM
Revisão: Assessoria de Comunicação do Colégio Politécnico da UFSM