O Projeto de Ovos Coloniais na Região Central apresentou, na última terça-feira, a primeira edição de um encontro para expor ações desenvolvidas desde 2019 no ramo de produção de ovos. Na organização do evento, além da direção do Colégio Politécnico, estiveram comprometidos os cursos de Técnico em Zootecnia e Técnico em Agropecuária, a CESPOL, a PoliFeira do Agricultor, a Prefeitura Municipal, a EMATER/RS e demais apoiadores.
A programação abordou, com base na Iniciativa Mira e por meio de palestras de profissionais, pesquisadores e produtores do setor, a situação atual dessa produção e da avicultura no estado e no Brasil. O encontro buscou expor o desenvolvimento da proposta ao longo dos cinco anos de atuação, além de dar espaço para que avicultores e parceiros compartilhassem suas experiências com o público.
A cerimônia contou com mais de 80 pessoas, vindas de mais de 20 municípios do estado para acompanhar as pesquisas voltadas à produção de ovos de galinhas livres de gaiola. O projeto incentiva a reflexão sobre aspectos técnicos e de regulamentação desse modo produtivo, que tem por objetivo unir o consumo sustentável de alimentos saudáveis ao bem-estar ambiental e animal.
Segundo o professor Roberson de Oliveira, envolvido na iniciativa, a parceria entre o projeto e produtores de diversos locais se dá pelo atendimento prestado a eles. “Ocorre que muitos participantes vem junto com os extensionistas da EMATER e Secretarias dos municípios, buscando conhecer a ação para investir em suas propriedades. A avicultura colonial pode ser uma atividade econômica importante, especialmente para agricultura familiar”, explicou.
Para transformar a prática em uma fonte de renda na agricultura familiar, o Projeto Ovos Coloniais na Região Central disponibiliza o Entreposto de Ovos do Colégio Politécnico da UFSM a produtores que tenham interesse. Uma das bolsistas do programa, Júlia Petenon, considera a experiência muito enriquecedora e particular. “O projeto nos possibilitou ter um contato direto com os produtores e sua rotina, ir à casa deles e tirar fotos para divulgar as atividades”, declarou a estudante.
