Desenvolvido pelo Colégio Politécnico da UFSM em parceria com PoliFeira do Agricultor e cooperativa Coopercedro, projeto incentiva a produção de ovos tipo colonial com galinhas criadas livres de gaiolas e sem uso de insumos químicos
O projeto “Produção de Ovos Coloniais na Região Central do Rio Grande do Sul” iniciou suas atividades no ano passado, oferecendo qualificação a agricultores em avicultura colonial e buscando desenvolver sistemas de produção de ovos com galinhas livres de gaiolas e sem uso de insumos químicos. Nos últimos meses, o projeto vem crescendo e registra um incremento nos agricultores participantes e nos números de produção: tendo iniciado com duas granjas e produção de 400 dúzias semanais, possui hoje 6 granjas com um total de 1460 dúzias semanais. A iniciativa, feita em uma parceria do Colégio Politécnico da UFSM, PoliFeira do Agricultor e Cooperativa Coopercedro, envolve agricultores de localidades como Dilermando de Aguiar, Jari, Restinga Sêca, Faxinal do Soturno e São João do Polêsine.
Outro passo importante foi dado com a inserção dos produtos em redes de supermercados de Santa Maria, assim como em lojas especializadas em itens de tipo colonial. Os ovos receberam neste ano embalagem e marca própria desenvolvidas pela equipe de bolsistas do Colégio e estão sendo comercializados também na PoliFeira do Agricultor e Feirão Regional, que acontece nas manhãs de terças-feiras na Avenida Roraima, na Feira da Roraima, quartas-feiras e sábados pela manhã, assim como no Feirão Colonial, aos sábados pela manhã, no Centro de Referência de Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter.
Supermercados: Bella Vista, Beltrame, Royal, Vera e Filhos, Fruteira do Alemão, Célio. Lojas especializadas: Boutique da Colônia, Vó Naná Produtos Coloniais, Nação Verde. Feiras: Feirão Regional, Feirão Colonial, PoliFeira do Agricultor, Feira da Roraima. Tele-vendas: (55) 99631-2749 |
O projeto surgiu da necessidade constatada em pesquisas de fomentar a produção local de ovos, gerando desenvolvimento e renda para pequenos agricultores e diversificando suas atividades. Existem hoje ligadas ao projeto três unidades de inspeção de ovos coloniais na Região Central, sendo duas na forma de entreposto e uma na forma de Casa do Ovo. O Entreposto de Ovos Granja Quarta Colônia está relacionado a Coopercedro. O Entreposto de Ovos do Colégio Politécnico da UFSM com a Polifeira do Agricultor. A Casa do Ovo está localizada em Agudo e comercializa a marca Ovos Agudense.
Gustavo Pinto da Silva, um dos coordenadores do projeto, destaca que o desafio do projeto é se apropriar de parte do mercado de ovos e mostrar para os consumidores que suas decisões alimentares, no exercício de sua liberdade de escolha, podem influenciar e impactar a vida das famílias rurais de nossa região. “Temos o desafio de buscar mostrar que esse ovo colonial é resultado de um processo produtivo com o mínimo de interferência sobre o modo de vida das aves, considerando o bem estar animal e zero de aditivos de qualquer espécie”.