Diante do atual cenário de cortes orçamentários e medidas governamentais que incidem sobre as instituições de ensino superior públicas do país, a UFSM lançou, na última sexta-feira (03), uma campanha institucional de valorização da Universidade Pública. A iniciativa soma-se a uma ampla mobilização já iniciada pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e difundida por universidades federais e entidades representativas. Ao longo das próximas semanas, uma série de atividades serão promovidas buscando envolver a comunidade acadêmica e regional na defesa do ensino superior público, gratuito e de qualidade.
A campanha #SouUFSM e #DefendoaUniversidadePública propõe o engajamento da comunidade a partir do compartilhamento de experiências relacionadas à Universidade. Estudantes, servidores ativos e aposentados, egressos, lideranças locais e regionais, além de membros da comunidade serão os protagonistas da campanha. Todos são convidados a postar, em suas redes sociais, vídeos, fotos e depoimentos destacando o papel da UFSM em sua formação e trajetórias de vida, utilizando as hashtags #SouUFSM e #DefendoaUniversidadePública.
Nesta primeira semana, a campanha será desenvolvida nas redes sociais. A UFSM lançou um tema (avatar) para utilização nas fotos de perfil dos usuários do Facebook. Já as páginas e perfis oficiais vinculados à Universidade, no Facebook e no Instagram, compartilharão vídeos, fotos, depoimentos e informações relevantes, que demonstrem a importância e o impacto da UFSM para a sociedade.
A partir da semana que vem, serão promovidas atividades presenciais. Serão realizadas ações junto às unidades universitárias, estimulando o engajamento da comunidade acadêmica na campanha. Também estão sendo articuladas audiências públicas junto às Câmaras de Vereadores das cidades onde a UFSM tem campi. Na última terça-feira (07), o reitor já participou de audiência pública em Frederico Westphalen, às 19h, na Câmara de Vereadores.
Cortes e decretos – A UFSM teve R$ 46 milhões dos recursos orçamentários aprovados para este ano bloqueados pelo Governo Federal. Em função disso, a UFSM publicou uma nota oficial sobre o assunto.Encontra-se contingenciado todo o recurso de capital, que engloba investimentos em obras e aquisição de equipamentos, e foram reduzidos em cerca de 30% os recursos de custeio, que abrangem gastos com luz, água, limpeza, manutenção, entre outros. O bloqueio de recursos soma-se a uma série de outras medidas, como os recentes decretos presidenciais, que vem impactando e comprometendo o funcionamento das universidades públicas do país, afetando de forma drástica suas atividades de ensino, pesquisa e extensão.