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Docente da UFSM-PM participa de debate sobre as condições de vida no campo



No dia 05 de junho, dia Mundial do Meio Ambiente, foi realizada uma live promovida pela Rede Soberania, Mídia Sem Terra e Central Única dos Trabalhadores – CUT, para o lançamento nacional do Plano Emergencial de Reforma Agrária do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, MST. Kelly Manfort, dirigente nacional do MST, destacou, na ocasião, a conjuntura agrária do país. 

Os debates foram divididos em 4 eixos: 1) Terra e Trabalho, debatido pelo deputado Federal Paulo Pimenta; 2) Produção de alimentos saudáveis e a importância da destinação de recursos e ampliação do Programa de Aquisição de Alimentos, comentado por Amarildo Censi, Presidente da CUT-RS; 3) Proteção da natureza, a água e a biodiversidade, debatido por Leonardo Malgarejo, do Movimento Ciência Cidadã; 4) Condições de vida digna no campo para todo povo, debatido pela professora Fernanda Beheregaray Cabral, do curso de Enfermagem, do campus da UFSM de Palmeira das Missões.

Através da exibição de um vídeo, foi mostrado o cotidiano dos moradores do Assentamento 16 de Março, antiga Fazenda Annoni/Pontão. A docente destacou que todas as vidas importam e ressaltou a honra em participar do debate em um momento em que a Ciência e as Universidades Públicas têm sido atacadas por alguns setores da sociedade. “A pandemia da Covid-19 e seus efeitos tem impactado fortemente nas condições de vida, saúde e trabalho da população urbana e rural, acentuando desigualdades sociais e vulnerabilidades já instituídas e produzindo outras que também necessitam ser enfrentadas pelo Estado e sociedade”, destacou a professora.

Cabral ainda pontuou alguns aspectos necessários ao pensar sobre as condições de vida no campo. “A saúde e qualidade de vida no campo requer políticas públicas intersetoriais que fomentem a agroecologia, a geração de trabalho, renda e subsídios para o custeio e venda dessa produção. O campo não é uma ilha e sua população carece de mais arte, lazer, cultura, educação, transporte e ampliação do acesso aos serviços de saúde’, finalizou.

A importância do campus de Palmeira das Missões para a qualificação, permanência do jovem no campo, sucessão rural e seu papel no desenvolvimento regional com a interiorização do Ensino Superior público de qualidade, da extensão universitária e dos Programas de Pós-graduação também foram aspectos debatidos na ocasião.  

Assessoria de Comunicação UFSM-PM

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