O professor e vice-diretor da UFSM-PM, professor Daniel Graichen, concedeu, neste mês de janeiro, uma entrevista para a Revista Arco, da Universidade Federal de Santa Maria, em que traz explicações sobre as vacinas de RNA contra a Covid-19.
Graichen, é também diretor do Laboratório de Genética Evolutiva da UFSM no campus Palmeira das Missões e faz parte da equipe do Projeto Detecta, que tem realizado os testes de Covid-19 em cerca de 50 municípios da região desde o início da pandemia, em abril do ano passado. Segundo o pesquisador, essa é a primeira vacina de RNA que está sendo utilizada em humanos, mas seus estudos não são tão recentes. “Desde os anos 2000, quando eu estudava no doutorado, já via e lia sobre estudos de vacinas com RNA, sempre experimentais”, conta.
Na reportagem, o docente explica sobre a vacina RNA e esclarece sobre algumas falácias que circulam na internet, que dizem que a vacina mudaria o DNA das pessoas, algo que Daniel afirma ser desconexo da realidade, pois a vacina não é de DNA, mas sim de RNA. “O RNA é uma molécula extremamente instável, tanto que é um desafio para os pesquisadores estudarem RNA, a simples presença dele com água já o degrada”, explica. Dessa maneira, para a vacina funcionar, foi necessário encontrar maneiras de estabilizar parcialmente o RNA.
Confira a matéria “As vacinas de RNA contra Covid-19 podem alterar o DNA?” na íntegra, no site da Revista Arco – Jornalismo Científico e Cultural.
Assessoria de Comunicação UFSM-PM