Acadêmicos da disciplina de Inovação Zootécnica do curso de Zootecnia do campus de Palmeira das Missões realizaram, no dia 26 de novembro, a I Feira de Inovações Zootécnicas. Segundo o professor Rodrigo Borille, o objetivo da disciplina foi fazer com que os alunos desenvolvessem a criatividade, transformando soluções para melhorar o trabalho e a vida do zootecnista no campo, assim como o trabalho do produtor rural que trabalha no cotidiano com animais. “Então a gente partiu do princípio que a solução teria que ser uma inovação, algo diferente do que já existe na realidade e isso acaba desenvolvendo o raciocínio lógico do aluno e levando também o conhecimento de sala de aula para o campo, transformando a ideia do conteúdo na teoria, em prática”.
A acadêmica Viviane Zimmermann criou o Nutrimalva – aditivo promotor de crescimento. “Meu projeto foi com a planta Malva Silvestre. A Malva Silvestre é uma planta medicinal que tem propriedades antibióticas. Ela é um aditivo para substituir os antibióticos promotores do crescimento. A importância de substituir os antibióticos é porque eles causam resistência bacteriana, além de resíduos na carcaça do animal. A malva silvestre substitui esses antibióticos, tendo um alimento 100% natural e orgânico, melhorando assim a eficiência e o desempenho do animal”, completou a estudante.
Outro exemplo de produto exposto na feira é o do acadêmico Leonardo Schardong, que criou a Empresa LS Company. “Nós somos uma empresa voltada ao bem-estar animal e ao bem-estar social da avicultura, então nós temos vários cursos profissionalizantes, como os cursos de bioseguridade, pré-alojamento, alojamento e manejo em geral na avicultura de corte. Também temos programas de férias privadas que são programas que oferecem férias para o produtor enquanto nossos profissionais cuidam da propriedade”, explicou.
Borille afirma que a feira cumpriu a principal missão, que era a de criar uma oportunidade para que os alunos pudessem expor seus produtos. “Essa feira treinou os acadêmicos para o mercado de trabalho porque, eventualmente, eles também serão expostos a situações assim e, desde já, eles aprendem a se valorizar, a valorizar o que eles criaram e as ideias que foram passadas do papel para a prática”, completou o professor.
Assessoria de Comunicação UFSM-PM