O Dia Internacional da(s) Mulher(es), 8 de março, é uma data que representa a luta das mulheres, ao longo da história, por direitos e igualdade, a exemplo da grande passeata realizada em 26/02/1909, na qual cerca de 15 mil mulheres marcharam nas ruas da cidade de Nova York, por melhores condições de trabalho. Nessa década, também crescia na Europa, o movimento nas fábricas. Em agosto de 1910, a alemã Clara Zetkin propôs, em reunião da Segunda Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, a criação de uma jornada anual de manifestações das mulheres pela igualdade de direitos, mas sem determinar exatamente uma data. O primeiro dia oficial da mulher foi celebrado, então, em 19 de março de 1911.
Em 1917, um grupo de operárias russas saiu às ruas para se manifestar contra a fome e a Primeira Guerra Mundial, movimento que seria o pontapé inicial da Revolução Russa. O protesto aconteceu em 23 de fevereiro pelo antigo calendário russo – 8 de março no calendário gregoriano – que os soviéticos adotaram em 1918 e é utilizado pela maioria dos países do mundo hoje. O chamado Dia Internacional da Mulher só foi oficializado em 1975, quando a ONU intitulou de Ano Internacional da Mulher para lembrar suas conquistas políticas e sociais.
E por que ainda precisamos de um Dia Internacional das Mulheres?
Para lembrar a sociedade que apesar de alguns avanços, como direito ao voto, ainda não alcançamos a igualdade de gênero e ainda não acessamos todos os direitos que deveríamos ter. Enquanto situações como as descritas abaixo persistirem, serão necessários muitos 8 de março para que possamos transformar nossa sociedade machista e patriarcal.
O Dia Internacional da Mulher é muito mais do receber agrados, agradecimentos e elogios, é uma data política que representa a luta das mulheres, especialmente das trabalhadoras, por direitos humanos e igualdade.