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UFSM-FW: De onde vêm os estudantes?

Ingressantes gaúchos são a maioria no campus frederiquense



Calouros da turma de Engenharia Ambiental e Sanitária reunidos no Centro de Convivência da UFSM.  Os cerca de 30 alunos estão com os rostos pintados de tinta com escritas de "Bixo 2019"Ingressar em uma Universidade Pública é o desejo de muitos brasileiros. Com as políticas de acesso às Universidades e Instituições Federais, estudantes de todas as crenças, idades e locais do país têm a possibilidade de ingressar em uma Instituição pública. A UFSM-FW faz parte dessa realidade.

Criado em 2006, com o intuito de promover a interiorização do Ensino Superior gratuito e de qualidade e impulsionar o desenvolvimento da Região Norte do Rio Grande do Sul, o campus frederiquense da UFSM já graduou mais de 1000 estudantes. “Com o passar dos anos e com a consolidação do campus, começamos a receber alunos de todas as regiões do estado e também de fora dele”, diz o atual diretor do campus, Arci Dirceu Wastowski. Ele também comenta que, mesmo que ainda existam algumas vagas ociosas, que são reflexos do momento político e financeiro do país, a Universidade sempre busca a melhoria do ensino.

Anualmente, o Campus oferta 305 vagas, divididas nos 6 cursos presenciais, Agronomia, Engenharia Ambiental e Sanitária, Engenharia Florestal, Sistemas de Informação, Relações Públicas e Jornalismo.

Mesmo que a UFSM, hoje, seja contemplada com estudantes de todas as regiões do Brasil, algumas são mais frequentes. Na pesquisa realizada com os ingressantes de 2019, o campus possui representantes de 15 estados. Apesar disso, 74% dos alunos calouros são do Rio Grande do Sul, e 41% provenientes da região da Associação dos Municípios da Zona de Produção Rio Grande do Sul (AMZOP).

Confira as tabelas completas com os números gerais da UFSM-FW a respeito da origem dos estudantes matriculados e dos estudantes formados:

 

CURSO

REGULARES 2019

AMZOP

PORCENTAGEM

MESOREGIÃO NOROESTE DO RS

PORCENTAGEM

AGRONOMIA

312

173

57%

263

84%

AMBIENTAL

186

71

38%

128

69%

FLORESTAL

160

81

50%

120

75%

RELAÇÕES PÚBLICAS

80

23

28%

36

45%

JORNALISMO

170

86

50%

106

62%

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

189

151

79%

177

93%

TOTAL

997

601

60,28%

846

84%

 

CURSO

FORMADOS

AMZOP

PORCENTAGEM

MESOREGIÃO NOROESTE DO RS

PORCENTAGEM

AGRONOMIA

382

243

63,6%

350

91%

AMBIENTAL

187

89

47,5%

141

75%

FLORESTAL

280

170

60,71%

234

83%

RELAÇÕES PÚBLICAS

42

21

50%

28

66%

RP ANTIGO*

49

33

67%

42

85,7

JORNALISMO

11

09

81%

9

81%

JORNALISMO

ANTIGO*

257

132

51,36

204

79,37

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

55

52

94%

55

100%

TOTAL

1263

749

59,3%

1063

84,1%

*Currículos antigos

Desde 2017, a UFSM optou pelo Sistema de Seleção Unificada (SiSU) como sua forma única de ingresso. Em 2018, o SiSU viabilizou mais de 2,1 milhões de inscrições, que concorreram a uma das mais de 23.900 vagas, distribuídas em diversas Universidades e Instituições estaduais e federais espalhadas pelo país.

Projetos que agregam

Inquietos com o não preenchimento da totalidade vagas da UFSM-FW, no ano de 2016, um grupo de professores e técnicos da SUGRAD se uniram para criar um projeto em que visava divulgar os cursos de graduação, com o intuito de amenizar a falta de alunos. Assim, surgiu o Seja UFSM-FW, nome que convida os alunos a fazer parte da Universidade e serem iguais aos que já pertencem a ela.

Anteriormente, algumas ideias já haviam sido desenvolvidas, como conta a última coordenadora do Seja e também coordenadora e professora do curso de Agronomia, Gizelli Moiano de Paula, “criamos um projeto porque teríamos que ter dinheiro para caminhar, entendemos que trazer as escolas para cá não era o caminho, mas sim, ir até as escolas e mostrar que estávamos aqui”. Para a realização do projeto, foi necessária a união de pessoas que estavam dispostas a lutar por um mesmo objetivo, “o projeto tem muitas pessoas por trás, como os professores Edner e Eliane que sentaram comigo para pensarmos juntos”, além deles, a ajuda de professores como a Patrícia, e o Reges e demais professores e técnicos envolvidos foi essencial para que tudo saísse do papel.

As principais ações do Seja envolveram visitas em diversas escolas da região, divulgação em feiras, como Expofred e Feira do Livro em Frederico Westphalen e também o Descubra, na sede da UFSM em Santa Maria. “Chegamos a escolas do Oeste Catarinense, claro, gostaríamos de ter chegado em mais lugares, inclusive no RS, em regiões de onde sabemos que muitos dos nossos alunos vêm”, complementa a coordenadora.

Ademais, o projeto fez parcerias com a CSA (Comissão Setorial de Avaliação) e com o Núcleo de Divulgação Institucional, que juntos, promoveram momentos de integração com as escolas da região.

O projeto teve seu fim em 2018, mas trouxe resultados significativos para o campus de Frederico Westphalen. “Pensando em uma forma mais ampla, acredito que o Seja teve sim contribuição para a entrada desses ingressantes nos anos em que atuamos com o projeto, tanto que, tenho alunos no curso de agronomia que vieram estudar aqui, porque nos viram”, Gizelli ainda comenta que nunca teve problemas com vagas do curso em que é coordenadora, “nunca tive problemas com vagas ociosas no meu curso, fiz isso a amor à camiseta, ao campus e aos demais cursos”.

Alunos que vem, egressos que permanecem

Muitos alunos que vem de fora do Rio Grande do Sul também conseguem encontrar em Frederico Westphalen uma oportunidade de se desenvolver após a graduação, como é o caso da egressa Joana Scarparo Novello.

Joana tem 24 anos e é natural da cidade de Sarandi/RS, porém, desde muito nova, com 9 anos se mudou para o Espírito Santo. A Engenheira Florestal, conta que sempre gostou da área das exatas, mas que as outras engenharias nunca chamaram sua atenção, “me interessei por florestal por misturar várias áreas e ter uma amplitude maior de possibilidades”.

Antes de ingressar na Universidade, a ex- aluna havia prestado vestibular para outras Instituições, porém, optou pelo campus frederiquense da UFSM por ser uma boa opção em função da boa conceituação do curso no MEC e por motivos pessoais.

Desde sua formatura, que ocorreu em janeiro de 2019, Joana já planejava sua vida pós curso. “Na universidade sempre incentivaram muito a área da pesquisa, mas eu não gosto muito, então, decidi que iria me arriscar e abrir meu próprio escritório em parceria com outros colegas de profissão”, relata Novello que está na fase de organização e implementação do negócio.

A engenheira recém-formada conta que se adaptou e gosta da cidade, por isso a escolheu para estabelecer-se. “É uma cidade com muita oportunidade para quem gosta de empreender, porque é receptiva a novos negócios e tem espaço pra todos, desde que tenham coragem e paciência”, finaliza a egressa.

 

Texto: Helena Knob

Edição: Julia Cervo

Fotografia: Ariel Stival

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