A oitava edição do CEHCAB (Ciclo de Estudos sobre História e Culturas Afro-Brasileiras), evento anual do CTISM, homenageou, no dia 25, o ativista Nei D’Ogum, que colaborou com as edições anteriores do CEHCAB.
Nei, cujo nome de batismo era Vilnes Gonçalves Flores Junior, morreu em agosto. Um documentário curta-metragem que conta sua história foi exibido no CEHCAB. Além disso, ele foi lembrado em falas da mestre em História pela UFSM Franciele Oliveira e da professora Marta Nunes, da Uergs (Universidade Estadual do Rio Grande do Sul), ambas ativistas da causa negra.
Depois, foi lançado o Caderno de Resumos sobre pesquisas feitas ao longo do ano pelos alunos dos terceiros anos integrados sobre os impérios que existiram na África antes da colonização europeia. Entre os Estados que foram tema dos trabalhos, estão o Império Songhai, que existiu entre os séculos XV e XVI e teve seu centro no norte do atual Mali, e o Reino do Gana, que ocupou o sul da atual Mauritânia entre os séculos IV e XII e é célebre pelos seus vastos minérios de ouro.
PREMIAÇÃO
A professora Roselene Pommer, organizadora do evento, anunciou durante a edição deste ano que o CEHCAB está entre os 11 projetos escolhidos como destaque nacional no Desafio Criativos da Escola, dentre 1.492 inscritos.
Roselene receberá pelo CEHCAB uma premiação de R$ 2.000 do Instituto Alana, que promove o Criativos da Escola, em uma cerimônia no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro no dia 5. Na viagem à capital fluminense, a professora será acompanhada por três alunos negros das turmas de terceiro ano integrado do CTISM: Jackson Marino Moraes (Eletrotécnica), Gabrielle Sanger de Oliveira (Mecânica) e Ana Flávia Dutra de Souza (Informática para Internet). O prêmio inclui ainda uma programação cultural e turística no Rio, a partir de sábado (2), para o quarteto que representa o colégio.
por Rossano Villagrán Dias
fotos Rossano Villagrán Dias