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Laboratório de Metalografia

Apresentação:

No LAB de Metalografia fazemos:

A preparação de amostras para análise metalográfica nos microscópios

Essa atividade inclui as seguintes etapas:

Corte das peças ou de amostras retiradas de barras ou outras matérias-primas, na cortadora metalográfica, que possui refrigeração por água, para evitar alterações metalúrgicas que poderiam ser provocadas pelo aquecimento do metal.

Embutimento à quente com resina termofixa de baquelite na embutidora, ou embutimento à frio com resina de poliéster.

Lixamento nas lixadeiras metalográficas ou lixamento manual. Nos dois casos, usamos geralmente 5 lixas em sequência, da mais grossa até a mais fina. Podemos começar com a 260 ou a 300 até chegarmos na última, que pode ser a 1200 ou a 1500. O lixamento é realizado sempre sob um pequeno fluxo de água corrente, para que este carregue as partículas que se desprendem.

Polimento mecânico (não temos o polimento eletrolítico) nas politrizes. Na realidade, as politrizes são as mesmas lixadeiras, apenas substituindo-se as lixas pelos panos de polimento, que são de veludo sintético. Para o polimento, podem ser empregados tanto os abrasivos de alumina emulsionados em água, quanto os de diamante em suspensão de óleo. O LAB dispõe desses dois tipos de abrasivos, em diferentes granulometrias, o que significa, diferentes tamanhos de partículas abrasivas.

Ataque com reagentes químicos na CAPELA. A superfície metálica polida é espelhada e não permite observar as microestruturas (ou grãos) do material, necessitando então do ataque químico revelador. Essas estruturas, com diferentes composições químicas, tornam-se visíveis com o ataque de ácidos, diluídos. O mais usado, no caso de aços e ferros fundidos, é o NITAL, que é uma solução de 2% a 5% de ácido nítrico em álcool. Para segurança, essa etapa de ataque químico é realizada na CAPELA, com exaustão, janela de vidro e o uso obrigatório de EPIs.

Observação das microestruturas nos microscópios da bancada central do LAB. Ela é realizada através do posicionamento correto das amostras no equipamento e seleção dos conjuntos adequados de lentes. Através dos acessórios e dos computadores conectados, faz-se a digitalização das imagens e a gravação destas para análise, relatórios, apresentações, etc.

Ensaios mecânicos de materiais

A máquina de ensaios universal EMIC é muito versátil. Permite realizar ensaios de tração, compressão, flexão e dobramento, com a troca de acessórios e ajustes no setup do programa. Ela faz os registros de força e de deslocamento, gera gráficos e também exporta os dados para análise.

Os durômetros são os equipamentos para medir a dureza dos materiais. Possibilitam avaliar a dureza de metais ferrosos não endurecidos, bem como, de ligas não ferrosas, na escala Rockwell B. Para ligas endurecidas, emprega-se a escala Rockwell C, trocando acessórios e fazendo ajustes. Há ainda um microdurômetro, que opera na escala Vickers, recomendado para avaliar a dureza de camadas externas ou de revestimentos.

Tratamentos térmicos de metais

Os dois fornos de bancada permitem a realização de tratamentos térmicos em metais ferrosos e não ferrosos. Ambos são programáveis e tem um eficiente controle de temperatura. Alguns dos tratamentos térmicos que podemos realizar são: têmpera, revenido, recozimento, normalização, solubilização, envelhecimento. Estes são escolhidos de acordo com os objetivos e propriedades desejadas, e adequados ao tipo de metal ou liga de trabalho.

A disponibilidade dos equipamentos para ensaios mecânicos, assim como os de preparação metalográfica no mesmo LAB, permite que se façam verificações nos componentes tratados termicamente, a fim de comprovar se as propriedades desejadas foram realmente obtidas.

Responsável: Gilberto Melchiors | Prédio: 05C, Sala: 104 | E-mail: gilberto@ctism.ufsm.br