A Feira Hispânica, evento anual do CTISM que já teve quatro edições, tornou-se Anglo-Hispânica neste ano. O evento consiste em oficinas sobre a cultura e a realidade de países promovidas por alunos dos cursos integrados ao ensino médio.
PERU
Na edição deste ano, que ocorreu no dia 7, foram tema da feira não apenas países de língua espanhola, como nas anteriores, mas também de língua inglesa. Os alunos de segundo ano, que nos anos anteriores fizeram parte do público do evento, desta vez ficaram responsáveis pelas oficinas, assim como os terceiros anos. A Feira Anglo-Hispânica é promovida através do LabLínguas, o laboratório de linguagens do CTISM.
O público, de cerca de 300 pessoas, foi composto pelos alunos de primeiro ano do CTISM e do nono ano do ensino fundamental das escolas Santa Helena e Vicente Farencena.
CHILE
COSTA RICA
Foram apresentados sete países de língua espanhola e sete de língua inglesa. As oficinas ocorreram simultaneamente, de modo que cada pessoa poderia assistir a duas. Por volta das 8h30min, começaram as apresentações de México, Chile, Peru, Colômbia, Nova Zelândia, Escócia e Irlanda, cada uma em uma sala diferente. Cerca de 45 minutos mais tarde, foi a vez de Canadá, Nigéria, África do Sul, Austrália, Honduras, Costa Rica e o território americano do Porto Rico.
Após o final das oficinas, o público ficou livre para circular pelos espaços ocupados por cada apresentação. Em seguida, a atenção se voltou para um palco erguido no estacionamento do CTISM – outra novidade da feira nesta edição. No palco, alunos e servidores do colégio fizeram apresentações de música e dança. O projeto “Danças latinas integrando linguagens”, que promove aulas de dança no CTISM, fez uma demonstração durante o evento, sob o comando das alunas do curso de Dança da UFSM Lívia Marafiga e Camila Pedrozo.
IRLANDA
ÁFRICA DO SUL
Perto do palco, os terceiros anos venderam comidas típicas de alguns dos países retratados. Houve também sorteio de brindes.
As 14 oficinas contaram com farta decoração com base na cultura de cada país. Entre os recursos utilizados pelos alunos para retratar as nações, estiveram falas em stands, apresentações de slides, degustação de pratos e bebidas típicas, exibição de artefatos decorativos, fotografias, mapas, cartazes e vestimenta típica.
PORTO RICO
CANADÁ
A oficina da Nigéria contou com três stands cobertos e decorados. Três alunos se vestiram de modo a representar as três correntes religiosas do país – Cristianismo, Islã e religiões tradicionais africanas. O nigeriano Olatundi Matthew Adeyanju, que cursa doutorado em Engenharia Elétrica na UFSM, esteve presente na oficina e conversou com parte do público.
NIGÉRIA
O grupo responsável pela Austrália fez uma apresentação teatral sobre a história dos aborígenes locais e a chegada dos colonizadores britânicos. Na oficina da Colômbia, o grupo destacou personalidades marcantes do país, como o traficante Pablo Escobar, o escritor Gabriel García Márquez e a cantora Shakira.
AUSTRÁLIA
COLÔMBIA
A oficina sobre o México exibiu decorações e maquiagens inspirados no Día de los Muertos – a versão festiva de Finados celebrada no país. Já o grupo da Nova Zelândia promoveu uma oficina de maquiagem com pessoas do público, com base na cultura do povo maori.
MÉXICO
NOVA ZELÂNDIA
A oficina escocesa continha um pórtico feito de papel imitando um castelo medieval. O grupo de Honduras exibiu a réplica de uma pirâmide maia.
ESCÓCIA
HONDURAS
texto: Rossano Villagrán Dias/NCI
imagens 1, 2, 3, 5, 6, 7, 9 e 12: Biara Simões/NCI
imagens 4, 8, 10, 11, 13 e 14: Rossano Villagrán Dias/NCI