Um trabalho do CTISM foi classificado entre os 40 melhores da JAI (Jornada Acadêmica Integrada) da UFSM. O apresentador, Juliano Stefanello Bizello – que se formou em Redes de Computadores em 2016 – e o orientador, o professor Claiton Colvero, receberam certificados como premiação pelo trabalho na tarde desta segunda-feira (20) em cerimônia na Reitoria.
O trabalho apresenta uma ferramenta que tem o objetivo de facilitar o acesso de deficientes visuais a locais públicos. A cerimônia teve a participação do reitor Paulo Afonso Burmann, do pró-reitor de Pós-Graduação, Paulo Renato Schneider, e do coordenador de Iniciação Científica da UFSM, Paulo César Piquini. O vice-diretor Marcelo Freitas da Silva acompanhou o evento e entregou os certificados a Bizello e Colvero.
Na cerimônia, o apresentador do trabalho, assim como os demais 39 premiados, foi convidado a representar a UFSM na JNIC (Jornada Nacional de Iniciação Científica), que ocorrerá dentro da reunião anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), em julho, em Belo Horizonte. A JNIC reúne trabalhos de universidades de todo o Brasil. Na capital mineira, Bizello deve apresentar o trabalho novamente e ainda poderá participar de atividades da SBPC.
MELHORES DO CTISM
Outros quatro trabalhos foram selecionados para estarem entre os cinco melhores do CTISM na JAI. Um deles é relacionado ao curso subsequente de Automação Industrial e os demais, ao curso de Redes.
O projeto apresentado por Bizello na JAI trata do desenvolvimento de um piso tátil capaz de comunicar aos deficientes visuais com quais obstáculos eles irão se deparar em seu caminho. O piso tátil tecnológico transmite mensagem de voz ao pedestre através de um aplicativo em seu smartphone ou tablet. Para isto, ele utiliza a tecnologia NFC, que permite a troca de informações sem fio entre dois dispositivos.
Para evitar que o pedestre precise aproximar demais seu dispositivo do solo, foi desenvolvida também uma antena especial para transmitir e receber informações do piso.
Ao descrever o trabalho, Colvero destaca que se trata de uma tecnologia “pioneira e de baixo custo”. “A utilização desta tecnologia foi definida devido a estar amplamente disseminada no hardware dos equipamentos mobile comerciais”, diz o professor. Ela pode ser usada por qualquer deficiente visual “com o mínimo de investimento”, continua.
por Rossano Villagrán Dias
foto Coordenadoria de Iniciação Científica/PRPGP