Desde meados do ano passado, algumas salas do Centro de Tecnologia estão ganhando cara nova, graças ao talento dos participantes do projeto Canteiro Experimental. Trata-se de projeto de extensão e ensino, coordenado pela professora Évelyn Possebon com o apoio e incentivo da Direção do CT, que atua como “guarda-chuva” ao abranger várias práticas da arquitetura, entre elas o muralismo. Ao longo de 2024 foram pintadas as salas 132, 234 e 1305 do prédio 07. No fim do ano, ficaram prontos outros três murais: nas salas de estudo 1110 e 1111 e na sala do Setor de Apoio Pedagógico – SAP-CT.
Os murais foram pintados pela equipe do projeto Canteiro Experimental, vinculado ao curso de Arquitetura e Urbanismo da UFSM. O objetivo do projeto, além de embelezar o ambiente acadêmico, é expandir o acervo de murais do Centro de Tecnologia e refletir sobre o tema central “Arte e Tecnologia”. As atividades do Canteiro Experimental proporcionam aos estudantes um conhecimento prático das tecnologias e materiais construtivos ao mesmo tempo em que promovem a valorização dos espaços didáticos e de experimentação, conforme o princípio estruturante do curso, que é a plena realização do projeto arquitetônico.
Confira os novos murais do CT a seguir:


A sala de estudos 1110 do Centro de Tecnologia (CT) da UFSM ganhou um mural repleto de cores, formas orgânicas e figuras diversas, transformando o espaço em um ambiente mais acolhedor e humano. Desenvolvido por Amanda Rodrigues, bolsista do CT e aluna de Arquitetura e Urbanismo, em parceria com a coordenação pedagógica mediada pela professora Evelyn Paniz, o projeto teve inspiração mediada por Simoni Timm Hermes, com base na história de Gabriel, estudante do CT com mobilidade reduzida.
O mural é uma narrativa visual que representa as diferentes etapas da trajetória acadêmica, por meio de personagens em movimento. As figuras, cuidadosamente estilizadas, incluem Gabriel, simbolizando a superação ao ser representado segurando um canudo de formatura, e outras pessoas diversas: negras, pardas e indígenas. Essa pluralidade ressalta a importância da inclusão e a valorização de todas as identidades que compõem a universidade.
As cores predominantes, suaves e naturais, como tons de verde, rosa, amarelo e azul, foram escolhidas para transmitir tranquilidade e inspiração, enquanto as flores que adornam o mural sugerem crescimento e transformação. O contraste entre esses tons delicados e o fundo neutro reforça a mensagem de que cada trajetória acadêmica é única e exige dedicação para florescer.
O projeto conta uma história que conecta os estudantes ao espaço, incentivando-os a enxergar a sala não apenas como um local de estudo, mas como um ambiente que acolhe suas individualidades e desafios. Humanizar a sala com arte não só embeleza o local, mas promove bem-estar e incentiva os alunos a sonharem e perseverarem em seus objetivos.
Nada disso seria possível sem a ajuda da nossa equipe de colaboradores
– Amanda Rodrigues (Autora)
– Mariana Brum;
– Maria Eduarda Dala Nora;
– Camila Angelo;
– Breno Camargo;
– Camili Finger;
– Dafne Grunewald.



A proposta aprovada para sala SAP-CT teve com inspiração o processo de metamorfose das borboletas, de forma poética foi possível criar uma alusão com o processo formativo dentro da universidade. As cores escolhidas para arte foram tons suaves, para que ornasse de forma harmônica no contexto da sala e do trabalho que ali é desenvolvido. Foi necessário realizar ajustes para que a arte se encaixasse na sala. Com auxilio do retroprojetor foi possível realizar as adaptações necessárias para o ajuste da arte no espaço da parede escolhida.
Na sala de estudo foi proposto um mural colaborativo. Através de um “brainstorm”, foi possível elencar uma serie de palavras que representasse os estudantes que ali passam semestre após o outro.
Para que as palavras fossem escritas, foi proposto um balão que serviu de fundo para escrever palavras que permeiam a formação acadêmica, tornando um mural em constante mudança.
O trabalho foi executado pela bolsista Rafaele Nunes Flores autora da arte, com o auxilio das acadêmicas de arquitetura e urbanismo Karol Regina Mundt e Naiumy Mickaela Corrêa Ribeiro.
Texto e fotos por Subdivisão de Comunicação do CT/UFSM, com informações de Évelyn Possebon.
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