Na terça-feira (3), os estudantes da disciplina de Estruturas Isostáticas e Hiperestáticas do curso de Arquitetura e Urbanismo (CAU) participaram de mais uma edição da Competição de Pontes com Palitos de Picolé, promovida pela docente Débora Bretas. A atividade prática teve como objetivo aplicar os conceitos teóricos aprendidos em sala de aula, estimular a criatividade, o trabalho em equipe e a compreensão visual e tátil das estruturas.
As equipes construíram pontes treliçadas – estrutura composta por cinco ou mais unidades triangulares construídas com elementos retos cujas extremidades são ligadas em pontos conhecidos como nós – utilizando apenas palitos de picolé, cola e respeitando os critérios de dimensão e peso. O desafio era suportar uma carga mínima de 8 kg e vencer um vão de 60 cm. Para o cálculo dos esforços nas treliças, os alunos utilizaram do software Ftool, que permitiu uma análise precisa do comportamento estrutural das pontes.
Durante o evento, cada ponte foi testada com cargas progressivas até o colapso, permitindo que os estudantes observassem o desempenho estrutural de seus projetos de forma prática. Os resultados foram:
O 1º lugar ficou com a Ponte Vélos do grupo composto por Clara Piveta, Mariana Brum, Nicole Dias e Sofia Deconto; e pela Ponte Faraday da equipe composta por Anthonio Saraiva, Caetano Vianna, Laura Moro, Valentina Ceretta e Yasmin Husein. Ambas pontes apresentaram carga de ruptura de 74 kg.
O 2º lugar foi da Ponte Rústica do grupo constituído por Arthur Figueiredo, Giovana de Lima, João Gabriel Souza, Luisa Dietrich e Pedro Berlato. A ponte suportou a carga de ruptura de 57 kg. Em 3º lugar a Ponte Franki da equipe constituída por Lívia Bier, Mikael dos Santos, Natália Barchet e Willian Goes. A carga de ruptura da ponte foi de 39 kg.
Confira os demais participantes da competição:
A professora Débora ressaltou: “Essa atividade prática permite aos alunos aprofundarem sua compreensão sobre o comportamento das estruturas, como a distribuição de cargas e o uso eficiente dos materiais, além de ser uma experiência motivadora e integradora.” A competição encerrou com uma reflexão sobre a importância das estruturas para a segurança e viabilidade dos projetos arquitetônicos, destacando como o aprendizado prático fortalece a formação dos futuros arquitetos.
Com informações e fotos de Prof. Débora Bretas Silva, edição por Marina dos Santos, acadêmica de jornalismo, com supervisão da Subdivisão de Comunicação do CT/UFSM.
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