O Programa de Formação de Recursos Humanos em Processamento de Petróleo e Biocombustíveis da UFSM foi reconhecido pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustívels (ANP) como o quarto melhor do país e o mais bem avaliado na região sul. O programa, também conhecido como PRH 52.1, envolve acadêmicos e docentes dos cursos de graduação em Engenharia Química, Tecnologia de Processos Químicos e da pós-graduação em Engenharia Química (PPGEQ, mestrado e doutorado).
O Programa de Formação de Recursos Humanos para o Setor de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (PRH) é uma ferramenta de gestão criada pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em 1999 como uma forma de executar uma política pública que estimule a pesquisa e adoção de novas tecnologias na indústria do petróleo, gás natural e biocombustíveis, formando profissionais com habilidades para suprir carências do setor.
Atualmente, o programa contempla 54 PRHs ativos, vinculados a diferentes instituições de ensino em todo o país. Como uma forma de gerenciar a qualidade dos programas, anualmente a ANP realiza reuniões para avaliar as pesquisas que vêm sendo desenvolvidas por todos os programas. Neste ano, em que o ciclo dos programas completa 5 anos, a reunião de avaliação dos PRHs ocorreu no mês de maio na UFMG – devido ao estado de calamidade pública que o Rio Grande do Sul enfrentou no período, a avaliação dos programas gaúchos ocorreu no dia 08 de outubro, na Escola de Engenharia da UFRGS. A ANP preparou um relatório do encontro nacional, o qual traz os detalhes da avaliação feita por servidores especialistas da agência. O resultado, divulgado no fim de outubro, coloca o PRH 52.1 da UFSM como o quarto melhor avaliado – atrás apenas dos PRHs da UFPE e da UNICAMP – e o mais bem avaliado da região sul. A avaliação considerou fatores como pesquisas desenvolvidas (e em desenvolvimento) e taxa de ocupação das bolsas ofertadas.
A excelente colocação do programa denota a relevância e qualidade das pesquisas que vêm sendo desenvolvidas pelo PRH da UFSM, além de indicar que os trabalhos elaborados estão em concordância com os objetivos da ANP em formar profissionais que atendam à necessidade de mão-de-obra do setor de petróleo, gás natural e biocombustíveis do país. Ademais, o resultado aponta que o PRH da UFSM deve ser continuado em outro ciclo de 5 anos.
Atualmente, o PRH 52.1 possui 16 bolsistas de graduação (CEQ e CSTPQ), 6 de mestrado (PPGEQ) e 4 de doutorado (PPGEQ). A coordenação do programa é realizada pela Profa. Dra. Fernanda de Castilhos, Professora Associada do Departamento de Engenharia Química da UFSM. O programa possui suporte técnico de um corpo docente formado por professores do Departamento de Engenharia Química e Departamento de Química da UFSM, responsáveis pela orientação dos bolsistas no desenvolvimento de suas pesquisas.
O PRH da UFSM, além de proporcionar uma trajetória acadêmica de pesquisa, é também uma porta para o mercado de trabalho no setor. Carolina Lau, ex-bolsista de graduação do PRH 52.1 e atualmente estagiária da empresa Origem Energia, destaca a importância do programa em sua trajetória: “O PRH 52.1 foi fundamental para minha escolha profissional, permitindo-me aprofundar conhecimentos em Petróleo e Biocombustíveis e entender sua relevância no cenário global. Além disso, desenvolvi habilidades interpessoais essenciais, como comunicação e trabalho em equipe, que enriqueceram minha formação. A experiência me preparou para enfrentar os desafios do setor energético, consolidando minha decisão de seguir essa carreira. O programa foi decisivo para minha capacitação técnica e profissional.” Ana Luísa Seeger, ex-bolsista de graduação do programa e atualmente mestranda em engenharia química do PPGEQ/UFSM, reitera: “O PRH 52.1 foi essencial para a minha formação acadêmica, pois tive a oportunidade de aprofundar meus conhecimentos na área de petróleo, gás natural e biocombustíveis. Além disso, o programa facilitou minha integração com uma rede de profissionais e pesquisadores da área. Atualmente, os conhecimentos adquiridos no PRH 52.1 continuam a ser fundamentais para a realização das atividades da pesquisa que desempenho.”
Texto por Subdivisão de Comunicação do CT/UFSM, com informações do professor João H. C. Wancura; foto: divulgação.
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