Na quarta-feira (16), às 9h, no auditório Wilson Aita, o Professor Alessandro Fernandes Moreira ministrou a palestra: “Inovação para Educação na área da Tecnologia!”. No mesmo dia e local, a partir das 11h foi realizada uma Mesa Redonda sobre Estratégias de Ensino com os professores Alejandro Ruiz Padillo, do Departamento de Transportes, Débora Missio Bayer, do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, e Josicler Orbem Alberton, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo.
O palestrante Alessandro Moreira é Vice-Reitor da UFMG, Professor titular do departamento de Engenharia Elétrica e líder do Programa ENG200, projeto no qual se realizam diversas ações que buscam avanços curriculares, estruturais e também sociais, para fazer da formação em engenharia uma experiência cada vez mais prazerosa e sintonizada com o cotidiano. Moreira vem se dedicando na área de educação em Engenharia com ênfase em inovação e empreendedorismo na formação de engenheiros desde 2021. Por isso, o técnico administrativo em educação e administrador Jefferson Menezes de Oliveira, Presidente da Comissão Setorial de Avaliação do Centro de Tecnologia (CSA-CT) destacou o porquê da busca por Moreira: “Em virtude das pesquisas que a CSA aplica todo semestre, na visão dos alunos havia uma carência de estratégias de ensino por parte dos docentes e a partir disso nós fomos buscar pessoas de referência no assunto e encontramos o Alessandro. Em virtude dele ter um programa de inovação para a educação em engenharia, fomos atrás dele para que trouxesse um pouco de conhecimento sobre isso para a comunidade do CT”.
Gustavo Flain, discente do 1º semestre de Engenharia Civil ressaltou seu interesse pela palestra: “Gostei da parte em que o Alessandro estava falando sobre como cada pessoa é única e obviamente isso é muito legal pro desenvolvimento das Engenharias”, assim como o atual Diretor do CT, Tiago Bandeira Marchesan, que também realçou contentamento com a superação das expectativas colocadas sobre a palestra: “O professor Alessandro é uma liderança nas área dos ensinos das Engenharias e também de todos os cursos das áreas tecnológicas. O que a gente vê também é que o Centro de Tecnologia não está tão longe e em alguns pontos talvez esteja a frente do que vem se fazendo e isso se deve muito aos professores nessas reformas curriculares que vemos fazendo, projetos integradores e projetos transversais. Isso nos cria o desafio de trabalhar cada vez mais a transversalidade no ensino, assim como a UFMG já tem feito. Então, como diz o Professor, estamos todos no mesmo barco, algumas coisas nós já estamos a frente e outras podemos pegar os bons exemplos de outras universidades, adequar a nossa realidade e sem dúvida o futuro é a nossa transversalidade no ensino”.
A segunda parte do evento foi a Mesa Redonda com os professores Alejandro Ruiz Padillo, Débora Missio Bayer e Josicler Orbem Alberton, mediada por Simoni Timm Hermes, pedagoga e chefe do Setor de Apoio Pedagógico (SAP-CT). Sobre Estratégias de Ensino, os professores apresentaram suas experiências em seus respectivos departamentos devido a amplitude do tema. A reestruturação curricular dos 11 cursos de engenharia do CT foi apresentada pela Professora Débora Bayer, componente do GT-Básico que foi criado com o objetivo de uniformizar e modernizar os currículos. A professora Josicler Orbem apresentou a discussão e implementação de um projeto de ensino colaborativo entre os professores do curso de Arquitetura e Urbanismo, visando diminuir o volume de trabalhos e potencializar as atividades entregues. O professor Alejandro Padillo apresentou a Audiência Pública e Abertura de Envelopes com consórcios e equipes, realizada no último semestre para competir no projeto Ponto de Partida que visa uma abordagem lúdica-real-didática para o ensino de rodovias na prática durante a graduação.
A pedagoga, também representante da CSA-CT, destacou a importância da formação mais humana, criativa e autônoma por partes dos docentes que ministraram a mesa redonda e a demanda por este evento: “A demanda pela mesa redonda é pela sala de aula onde os alunos agora são de uma nova geração, que não é a do papel e caneta ou da projeção. Eles querem muito mais que isso e os professores estão se vendo responsáveis por fazer essas mudanças em sala de aula”. Simoni também ressalta que ainda vigoram as metodologias tradicionais no CT, mas mostrar o que vem sendo feito de metodologias ativas na inovação, ensino e aprendizagem são vias de mão dupla para o crescimento do Centro.
Texto por: Marina dos Santos – Bolsista de Jornalismo
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