O Núcleo Docente Estruturante (NDE) da Engenharia Química da UFSM está buscando, nos últimos meses, sensibilizar a comunidade acadêmica do CT com relação à reforma curricular do curso, que será debatida a partir do ano de 2019. O NDE considera a necessidade de atualizar e modernizar o Projeto Pedagógico, elaborado em 2005, além de adequar-se ao Plano Nacional de Educação, sancionado por Dilma Rousseff em 2014.
A metodologia aplicada para a elaboração da reforma será dividida em três etapas: na primeira, o objetivo é a sensibilização da comunidade e a coleta de informações sobre o curso, por meio de um questionário aplicado a docentes, discentes e egressos. O segundo momento consistirá na discussão de propostas de currículos, dialogando com toda a comunidade sobre práticas inovadoras que podem servir como exemplo para o modelo que será aplicado aqui. O terceiro passo será a divisão das discussões em grupos, de forma que estes possam debater e elaborar propostas concretas. Após isso, todos os envolvidos trabalharão em conjunto, visando agrupar as ideias para a elaboração do novo Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Química.
O Coordenador do Curso de Engenharia Química, Flávio Dias Mayer, acredita que a principal mudança a ser feita é na forma em que a educação em Engenharia Química acontece: “as novas diretrizes indicam um currículo baseado na formação de competências, e não mais em conteúdos. A competência vai além do conteúdo, pois exige que o estudante adquira um conhecimento, mas que também saiba o que fazer com ele e como fazer. Essa abordagem modifica completamente a estrutura educacional que temos, pois coloca o aluno como um protagonista e não mais um mero expectador. Nesse ponto fica evidente a importância da inclusão de atividades de extensão no currículo do curso, pois a extensão é uma forma eficaz de aprendizado e permite ao estudante mobilizar e desenvolver suas competências atuando junto à comunidade”.
A discussão didático-pedagógica sobre o currículo do curso é “imprescindível para a renovação e o aperfeiçoamento dos processos de ensino e aprendizagem”, segundo a Pedagoga do CT, Simoni Timm Hermes. A Unidade de Apoio Pedagógico do CT (UAP/CT) tem a finalidade de prestar apoio pedagógico a docentes, técnico-administrativos em educação e discentes, e durante um processo de reforma curricular pode “assessorar o processo de mudança, de acordo com o propósito institucional e a legislação vigente, bem como apoiar a estruturação, a implantação e a avaliação da matriz curricular vigente”, como explica Simoni.
Segundo o professor Flávio, o objetivo da reforma será elaborar um currículo inovador em sua estrutura, enfatizando projetos socialmente e ambientalmente relevantes, que permitam a colaboração entre universidade e empresas. O NDE já iniciou as atividades previstas para a primeira etapa da reforma curricular, tendo divulgado uma carta aberta à comunidade, além da elaboração de um questionário. “Mas isso é apenas a primeira etapa. Ao longo do processo teremos várias oportunidades para dialogarmos com todos. Aproveito a oportunidade para reforçar que o NDE está aberto para, em qualquer momento, conversar com a comunidade da Engenharia Química”, destaca ele.
Para mais informações, acesse o site do curso de Engenharia Química.
Texto por Lucas Gutierres, acadêmico de Jornalismo – Núcleo de Divulgação Institucional do CT/UFSM.
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