A egressa do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFSM, Ana Helena Leichtweis, apresenta a palestra e oficina “Aquarela em croquis de Arquitetura”, durante o evento Registro de Vivências, realizado nesta segunda-feira (29), no CT. O seu Trabalho de Conclusão de Curso, intitulado “Tava Mbyá-Guarani – Parque da Fonte Missioneira e Centro Cultural da Memória Indígena das Missões”, recebeu três premiações desde seu desenvolvimento, incluindo uma menção honrosa durante o Prêmio CICOP 2018, no Chile.
O trabalho de Ana também recebeu menção honrosa no Prêmio IAB RS 2017 e venceu o II Prêmio Rosa Kliass Região Sul. “Trata-se de um projeto de intervenção urbanística, paisagística e arquitetônica, abordado em três diferentes escalas de complexidade de abordagem, para a paisagem histórico-cultural de São Miguel das Missões. O objetivo da proposta é resgatar a memória indígena das Missões e recuperar a conexão do sítio de intervenção (atual Parque Natural da Fonte Missioneira e área adjacente do monumento Jaz) com o Sítio Histórico de São Miguel Arcanjo (patrimônio cultural da humanidade), com a história dos Sete Povos das Missões e com o povo indígena remanescente na região das Missões através do conceito de tava (termo proveniente da cultura Mbyá-Guarani e reconhecido como patrimônio imaterial brasileiro)”, explica ela.
Para Ana, diversos fatores contribuíram para o reconhecimento de seu trabalho: “desde a apropriação de um patrimônio cultural imaterial, da tava, como conceito norteador do projeto, o envolvimento de uma etnia indígena e de seus valores culturais e até a intervenção em uma área que é patrimônio cultural da humanidade. Além disso, procurei desenvolver o trabalho com atenção ao que o local e o público-alvo necessitavam e ao mesmo tempo promover a sensibilidade para com esta riqueza histórico-cultural”
Ana destaca sua motivação para a realização do trabalho: “tenho um grande apreço pela temática cultural e patrimonial, seja direta ou indiretamente ligada ao campo de Arquitetura e Urbanismo. Portanto, a escolha despertou-me muita motivação e inquietude para desenvolver este trabalho”. Ela ainda conta que a pesquisa, por enquanto, não está tendo continuidade: “ficará em exposição itinerante por 2 anos no Chile e agora temporariamente exposto também na UFSM. Seria interessante dar continuidade, de alguma forma, seja teórica, ou até mesmo prática através da implantação física”.
Confira um resumo do trabalho
Texto por Lucas Gutierres, acadêmico de Jornalismo – Núcleo de Divulgação Institucional do CT/UFSM.
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