Conscientizar e fazer refletir sobre todo o lixo produzido no Centro de Tecnologia (CT). Esse foi o principal objetivo da exposição montada no hall no prédio entre os dias 7 e 8 de junho e que integra projeto de pesquisa da mestranda em Engenharia Ambiental Fernanda Tamiozzo. A exposição apresenta o volume de lixo reciclável e rejeitos produzidos em um dia (26 de abril) nos nove prédios que compõem o CT.
Com a orientação da professora Andressa de Oliveira Silveira, e ajuda dos alunos de graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental Iana Bernardi e Henrique Ferreira da Costa, o projeto de pesquisa “Diagnóstico Quali-quantitativo dos resíduos sólidos produzidos em uma unidade universitária de uma Instituição Pública de Ensino Superior” consiste na separação e quantificação de todo lixo reciclável gerado nos prédios do CT. “Juntamente com a equipe de limpeza, estipulamos alguns pontos de coleta no CT para que pudéssemos separarmos os resíduos recicláveis. Após isso, realizamos as quantificações e descartamos nos pontos de coleta da UFSM. Só assim sabemos especificamente o lixo gerado em cada prédio”, comentou.
Para a exposição foram colocados 60kg de lixo reciclável, incluindo copos plásticos, canudos, copos de isopor, garrafas de água. Foram expostos também materiais encontrados que têm destinações específicas, e que apresentam risco à saúde, como eletrônicos, resíduos de construção civil, embalagens de óleos automotivos, resíduos químicos, reagentes, luvas, seringas e até veneno de rato. No hall do CT já existe um local para o descarte de lixo eletrônico.
Segundo a orientadora do projeto, a exposição chama a atenção, pois as pessoas conseguem visualizar o volume de materiais recicláveis que as pessoas produzem diariamente. “O uso de copos plásticos, por exemplo, pode ser substituído por canecas. Se todos fizessem isso, esse lixo não seria gerado e colocado, muitas vezes por má separação, em aterros sanitários”. Através das quantificações, a mestranda chegou ao resultado de que, em um mês, cerca de 10 mil copos são descartados. Em média, 4 mil pessoas circulam diariamente pelos núcleos do CT.
A exposição estará no hall do Centro de Tecnologia da (CT) até sexta-feira (8).
Texto e foto: Luana Giazzon, acadêmica de Jornalismo e bolsista da Agência de Notícias
Originalmente publicado no site UFSM.