No dia 20 de novembro é celebrado no Brasil o Dia Nacional da Consciência Negra. A data ficou marcada pela morte de Zumbi dos Palmares, um dos maiores símbolos de resistência e luta contra a escravidão.
Na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), as ações alusivas à data começaram hoje, 1º de novembro, com a abertura das atividades do Novembro Negro, promovidas pelo Coletivo Afronta. O evento iniciou às 11h30, na frente do Restaurante Universitário (RU), e contou com a participação da Escola de Samba Unidos do Itaimbé.
Durante todo o mês, o Afronta vai promover outros encontros, em torno do tema “Quanta favela cabe na Universidade?”, com a intenção de debater o ingresso de estudantes negros na Universidade, que em 2015 somavam apenas 12,8% do total de estudantes universitários no Brasil.
O GT Negros/Necon/CCSH e o Núcleo de Estudos Sobre Educação e Memória/Povo de Clio da UFSM também promoverão atividades referentes ao Novembro Negro, com a temática “Tecendo um Novo Tempo”. Nos dias 10 e 11, ocorrerão seminários, mesas redondas e apresentações de trabalhos.
O objetivo é refletir sobre o racismo e suas interfaces com temas da atualidade, além do papel político e cultural do Movimento Negro. As apresentações de trabalhos terão os seguintes eixos:
Eixo 1: Violência, Criminalidade e Encarceramento;
Eixo 2: Migrações e Refúgios;
Eixo 3: Racismo e Subjetividade;
Eixo 4: Religiosidades Afro-Brasileiras: Intolerância Religiosa.
O evento será realizado em parceria com o Programa de Pós-Graduação em História, o Programa de Pós-Graduação em Educação, o Museu Treze de Maio e a SEDUFSM – Seção Sindical dos Docentes da UFSM.
Mais informações na página do Necon e do Coletivo Afronta.