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Resíduos sólidos: Matéria publicada no Diário de Santa Maria



“12/11/2010 N° 2658 – Página 10

LIXO

O novo contrato pode ser a solução?

Licitação definirá empresa que fará coleta em Santa Maria

Até o final do ano, Santa Maria deve ter uma ou mais empresas encarregadas definitivamente pela coleta e destinação das cerca de 4,2 mil toneladas de lixo produzidas por mês. Como a licitação está em andamento, a empresa paulista Revita Engenharia S.A. se encarrega do serviço em caráter emergencial. Após reclamações dos moradores e cobranças da prefeitura, houve melhora nos últimos meses, mas ainda há ajustes a fazer.

A licitação pode ter mais de uma ganhadora, pois serão escolhidas propostas para três serviços: coleta tradicional, conteinerizada e seletiva. A Revita pode assumir as funções, já que apresentou as menores propostas. São R$ 519.095 (tradicional), R$ 327.410 (conteinerizada) e R$ 45.967 (seletiva) mensais, um total de mais de R$ 10,7 milhões ao ano. Hoje, a prefeitura paga cerca de R$ 700 mil mensais para a Revita.
Outras três empresas – Ansus, Corpus e Terracom – estão concorrendo na licitação. Em princípio, a vencedora prestará o serviço por cinco anos, mas o contrato deverá ser renovado anualmente.

Se, no prazo para recurso, que vai até a próxima quarta-feira, nenhuma empresa se manifestar, a Revita deve ser anunciada vencedora. Até o fim do ano, deve ser assinada a ordem de serviço. A Revita assumiu a coleta em fevereiro, quando a prefeitura rompeu com a PRT por alegar precariedade no serviço prestado.

Enquanto isso, nas ruas, as opiniões se dividem sobre a qualidade do trabalho. Sobram contêineres queimados, pichados, com tampas quebradas e alavancas para abrir o compartimento que não funcionam. Em compensação, há menos sujeira acumulada em alguns pontos.
Usuários – A pensionista Julieta Pacheco, 72 anos, continua convivendo com o mau cheiro no contêiner em frente a sua residência, na Rua Antero Corrêa de Barros, no bairro Nossa Senhora do Rosário. Apesar de considerar que o lixo não acumula tanto, ela conta que o recipiente está sem tampa há muito tempo.

– A manutenção não é feita há mais de seis meses. Para completar, o povo é relaxado. Colocam até animais mortos e móveis no contêiner – acrescenta Julieta.

O ambientalista Ari Quadros, que mora na Avenida Medianeira, perto da esquina com a Rua Appel, acha que a coleta deveria ser mais eficiente.

– O serviço está deixando a desejar. Eu vejo muitos contêineres cheios perto de casa. A prefeitura precisa recolher o lixo com mais regularidade, cuidar melhor da limpeza e se preocupar com o vandalismo. Isso começa pela educação. Sem fiscalização, não adianta – afirma Quadros.

Já o comerciante Sérgio Lopes, 48 anos, que vai todos os dias à Rua Alberto Pasqualini, onde tem um estabelecimento comercial, considera que houve melhora. Segundo ele, antes, a coleta demorava até três dias para ser feita, mas, agora, a frequência aumentou. Os dois contêineres perto da saída para a Rua do Acampamento, não ficam tão lotados como em outros pontos da cidade.

Agora, a população aguarda que os problemas que ainda transbordam dos contêineres sejam resolvidos.

vinicius.dias@diariosm.com.br
VINÍCIUS DIAS”

“12/11/2010  N° 2658 – Página 10

LIXO

Mudanças à vista

Desde a assinatura do contrato emergencial, a prefeitura tem cobrado que a Revita faça o recolhimento mais vezes durante a semana. Quem garante é o secretário de Proteção Ambiental, Luiz Alberto Carvalho Junior. Segundo ele, está sendo feito um rodízio para a limpeza dos contêineres. Alguns estariam sem tampa porque o material teria sido retirado para a troca de uma nova peça.

O secretário considera que um dos principais problemas é o lixo deixado em torno dos recipientes. Em muitos casos, catadores fazem a retirada do material e deixam restos na calçada.

Entre as novidades que a prefeitura quer implantar está uma que pretende amenizar esse transtorno. É o trabalho integrado da empresa que faz a coleta com cooperativas de catadores. Eles seriam contratados para separar o lixo seco do orgânico.

Além disso, pelo menos um caminhão deve ser destinado para buscar móveis e equipamentos domésticos descartados nas residências. Para o secretário, dessa forma, haveria condições de atender a toda demanda:

– A empresa escolhida vai colocar mais cem contêineres na cidade, além dos 400 atuais. Isso vai possibilitar que a cidade esteja melhor atendida e diminuirá distâncias para o cidadão.

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