O professor Alexandre Swarowsky, do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental e do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola da UFSM, líder do Grupo de Pesquisa em Água e Solo, realizou recentemente uma missão de internacionalização na Universidade de Wisconsin, em Madison, EUA. A visita teve como objetivo estreitar colaborações acadêmicas e científicas com pesquisadores de destaque no campo da ciência do solo, fortalecendo as parcerias internacionais da UFSM.
Durante a estadia, o professor teve a oportunidade de acompanhar de perto o trabalho do aluno Marcelo Brumm, atualmente realizando seu Doutorado Sanduíche na Universidade de Wisconsin através do Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE). Um dos principais contatos desenvolvidos foi com o professor Jingyi Huang, do departamento de Solos, cuja pesquisa explora o uso de ferramentas de aprendizado de máquina (machine learning), imagens de satélite e o conteúdo de água no solo para monitoramento e análise. Este trabalho tem grande relevância para o Brasil, onde o grupo de pesquisa liderado pelo professor na UFSM desenvolve estudos similares. A colaboração entre os grupos promete agregar novos métodos e dados ao desenvolvimento de tecnologias e práticas sustentáveis para o manejo de água e solo no Brasil.
Outro contato importante foi estabelecido com a professora Xia Zhu-Barker, também do departamento de Solos, cuja linha de pesquisa investiga a lixiviação de contaminantes no solo, em especial o nitrato, e o desenvolvimento de ferramentas computacionais que auxiliam os produtores a minimizar esse problema ambiental. A pesquisa realizada pelo grupo brasileiro alinha-se com esses temas, sendo a parceria uma oportunidade significativa para aprimorar os métodos e soluções tecnológicas que possam ser aplicadas no contexto brasileiro.
A missão de internacionalização do professor da UFSM representa um passo importante para o fortalecimento da pesquisa e do ensino na área de recursos hídricos e conservação do solo, proporcionando trocas de conhecimento que beneficiam não só a comunidade acadêmica, mas também práticas agrícolas e ambientais sustentáveis no Brasil e nos Estados Unidos.