Os pterossauros, répteis alados que surgiram no Triássico e se diversificaram no Jurássico e Cretáceo, foram os primeiros vertebrados a conquistar o voo ativo. No entanto, ainda há uma considerável lacuna entre os primeiros pterossauros preservados no registro fóssil e seus parentes mais próximos. Mas não se preocupe, vamos explorar essa intrigante questão juntos!
No artigo publicado na revista Paleodest, encabeçado por João Lucas da Silva e outros pesquisadores da Universidade Federal do Pampa (Campus São Gabriel), juntamente com o aluno de Doutorado do PPGBA-CAPPA/UFSM Maurício Garcia, apresentamos uma revisão das diferentes propostas filogenéticas para a origem dos pterossauros. A Hipótese Dinosauromorpha-Pterosauromorpha é frequentemente discutida, mas a lacuna morfológica ainda persiste e é aqui que os lagerpetídeos entram em cena!
Lagerpetidae, um grupo de pequenos répteis encontrados no Triássico Superior da América do Norte, Brasil, Argentina e Madagascar, tem desempenhado um papel crucial na compreensão da origem dos pterossauros. Descobertas recentes revelaram a presença de dentição insetívora nos lagerpetídeos, assim como nos pterossauros triássicos. Isso sugere que a alimentação à base de insetos pode ter sido uma força motriz para a evolução do voo em Pterosauria, abrindo asas para a conquista dos céus pelos pterossauros.
Autores: João Lucas da Silva (UNIPAMPA), Felipe Lima Pinheiro (UNIPAMPA), Mateus Anilson Costa Santos (UNIPAMPA), Maurício Garcia (CAPPA/UFSM).
Acesse o estudo: https://sbpbrasil.org/publications/index.php/paleodest/article/view/320/150