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Campanha “Me ouve CCNE” é lançada com o intuito de acolhimento à comunidade acadêmica



está tudo bem não estar bem neste momento”

Com início do retorno gradual das atividades acadêmicas na UFSM a partir do dia 20 de maio de 2024, têm sido realizadas ações de acolhimento aos integrantes da comunidade acadêmica.

No dia de hoje, foi a vez das Direções do CCNE e do CT, em uma ação conjunta, receber aqueles(as) que puderam estar presentes em acolhimento com uma roda de conversa esclarecendo dúvidas sobre vida acadêmica, apoio pedagógico e saúde mental, com os profissionais especializados nessas áreas.

Entendemos que estamos passando por um momento muito difícil aqui no Rio Grande do Sul – uma forte catástrofe climática causada pelo desequilíbrio ambiental de fonte antropogênica, tem produzido efeitos trágicos e devastações de diversas ordens.

Todos nós estamos sendo impactados de alguma forma pelos acontecimentos, especialmente no aspecto emocional.

Diante disso, a Direção do CCNE quer compartilhar com você o material apresentado a nós, pela equipe educação-saúde da Coordenadoria de Ações Educacionais da UFSM, com algumas informações importantes que podem auxiliá-lo(a) a entender e a lidar com as experiências emocionais diante deste contexto. Além disso, mesmo diante de uma situação de greve de Servidores Federais, nos mantemos à disposição à eventuais solicitações.

Embora as pessoas sejam afetadas de maneiras diferentes às situações traumáticas, e o processo de enfrentamento se dê de forma singular, há reações emocionais, cognitivas e físicas intensas que são comuns e que você pode estar sentindo nesse momento. São elas:

    • Medo
    • Ansiedade
    • Culpa
    • Impotência
    • Incertezas
    • Sensação de estar anestesiado(a) ou em “choque”
    • Sobrecarga emocional
    • Angústia
    • Confusão
    • Tristeza
    • Desorientação

Todas essas reações intensas de stress emocional que você pode estar sentindo são esperadas e tendem a diminuir com o tempo.

É fundamental acolhermos esta condição de que “está tudo bem não estar bem neste momento”. Há um certo “luto” que precisa ser vivenciado, diante de tantas perdas e destruições.”

Então, de que forma podemos lidar com todos esses sentimentos/afetos/ reações?

    • Acessar de forma limitada as notícias nas mídias sociais, filtrando as informações e cuidando a exposição ao excesso delas;
    • Conversar com amigos e familiares, manter-se próximo da sua rede de apoio, evitando o isolamento;
    • Participar de atividades práticas que impliquem em ações de solidariedade e apoio às demandas do contexto de calamidade, de acordo com o alcance e limites de cada um;
    • Manter e construir espaços para atividades que você costumeiramente gosta, como leitura, esportes, hobbies etc.;
    • Cuidar da saúde física, investindo em hábitos de alimentação saudável, adequada rotina de sono e prática de exercícios físicos moderados;
    • Evitar a automedicação e a interrupção de tratamentos prévios por conta própria;
    • Realizar atividades de relaxamento, como exercícios de respiração, meditação, escutar músicas tranquilas, filmes e séries “leves”;
    • Tentar manter uma agenda habitual de atividades, preservando a sua rotina, evitando trabalhar ou estudar excessivamente, não se cobrando demais por resultados e produtividade;
    • Escrever o que está sentindo e pensando, pois a escrita pode contribuir na nomeação e elaboração do mal-estar;
    • Evitar a culpabilização a outras pessoas e a si mesmo pelos fatos ocorridos neste momento.

Na travessia deste tempo permeado por muitas vulnerabilidades, mudanças e novos desafios, precisamos construir resiliência – nos dispondo a atravessar o caminho, mesmo em terrenos “pedregosos e lamacentos”, e conseguir caminhar, regular a marcha e andar… seguir… (re)construir. Precisamos exercitar e desenvolver cada vez mais a empatia, a solidariedade, a tolerância e flexibilidade com a dor do outro, com a afetação do outro. Existe uma reconstrução pela frente, longa, duradoura, que não é somente material. É fundamentalmente subjetiva.

Caso você permaneça em intenso sofrimento emocional, você deve buscar auxílio especializado, você pode entrar em contato com o Setor de Apoio Pedagógico – SAP/CCNE para conversar, ou também solicitar o encaminhamento para o serviço de escuta psicológica de acolhimento, da CAEd/PROGRAD.

Quer agendar uma conversa? Formulário – Me Ouve CCNE

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Texto: Hans Rogerio Zimmermann, docente e Vice-Diretor do CCNE.

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