A equipe do CCNE e representantes estudantis promoveram atividades que foram desde um Tour de ônibus para conhecer a UFSM, até um piquenique no Jardim Botânico e uma Mostra Científica nas ruas da Universidade. As atividades se encerram na próxima semana.

Na terça-feira (12), o Jardim Botânico da UFSM sediou o Calourique, evento da Calourada do CCNE em parceria com os diretórios acadêmicos. Iniciou com um piquenique e apresentação do PET Bio sobre suas atividades. Houve uma caça ao tesouro com brindes e um passeio guiado pelo jardim. Alunos e professores de Ciências Biológicas e Matemática do CCNE participaram. Para mais detalhes do evento,foi realizada uma matéria pela Agência de Notícias da UFSM, clicando aqui

No dia seguinte, quarta-feira (13) o Centro de Ciências Naturais e Exatas (CCNE) recebeu seus egressos de uma maneira diferente. Desta vez, os graduandos apresentaram uma Mostra Científica aos novos estudantes do CCNE, no Largo do Prédio 17. Ao todo 9 cursos fizeram apresentações aos calouros e também teve a participação de órgãos suplementares do CCNE: o Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica (CAPPA) e o Jardim Botânico da UFSM. O evento tinha como objetivo esclarecer dúvidas dos estudantes e mostrar as diversas possibilidades que seus cursos poderiam oferecer na prática através de materiais lúdicos que foram o destaque durante toda a manhã.

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Ainda na próxima semana, o evento “Apoio Estudantil na UFSM: intercâmbios e acolhimento” trará servidoras da UFSM para uma conversa sobre experiências estudantis ofertadas pela universidade, no dia 20 de março, às 10h, no Auditório C (anexo ao Prédio 18). A Calourada do CCNE se encerra somente no dia 22 deste mês, ao final do evento “Conhecendo a Profissão” com o Programa de Educação Tutorial (PET) Biologia.

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Expectativas de calouros do CCNE

Em meio às apresentações, no estande de Matemática estava Maiara Machado (18), que veio do município de Quevedos do Rio Grande do Sul. A estudante conta que seu interesse pela disciplina de matemática vem desde quando ela era pequena e durante sua trajetória no ensino fundamental sua professora foi uma de suas maiores incentivadoras. “Digamos, foi uma paixão à primeira vista, não teve outra opção de curso”, complementa.  Em relação às suas expectativas nesse início de semestre, Maiara espera que seja de muito aprendizado e adaptação por ser sua primeira vez em uma universidade.

Sobre a Mostra Científica, Maiara diz que achou interessante ter a oportunidade de conhecer outros cursos, além do escolhido e entre risos diz que os materiais trazidos pelo estande de matemática também não foram fáceis. “Tô passando trabalho pra montar […] tem vários jogos, que eu não sabia que era tão difícil.” Esses desafios justificam a grande quantia de interessados em torno do estande, por um longo tempo.

Outra caloura que recebeu incentivos de sua professora, porém Química no ensino médio, foi Gabriele (18), vinda de Horizontina, outra cidade do Rio Grande do Sul. Desta vez, o curso escolhido foi Química Industrial. A estudante complementou, dizendo que frequentar a UFSM era um desejo, desde quando estava no 6° ano do ensino fundamental. Suas expectativas em relação ao primeiro semestre na Universidade são grandes, e que o aprendizado está em primeiro lugar.

Em relação à Mostra, Gabriele menciona que também se interessou pelos materiais trazidos nos estandes do curso de Geografia que abordaram assuntos relacionados aos biomas do Rio Grande do Sul, os materiais lúdicos trazidos pelos graduandos de Física, como o Gerador de Van de Graaff e petróleo trazido pelos graduandos do curso de Processos Químicos.

Dianifer Moreira (27), natural de São Sepé, conta que o que mais chamou a sua atenção para ingressar em Processos Químicos foi pela curiosidade de querer descobrir como são realizadas essas misturas e separações de líquidos que são abordados pelo curso e a estudante conta o motivo de sua curiosidade. “Quem sabe, produzir minha própria linha de cosméticos, já que estou aprendendo um pouco sobre Química.” A estudante complementa dizendo que suas expectativas em relação ao semestre é conseguir “dar conta” , por ser um ambiente novo. 

Dianifer conta que o que mais chamou na mostra a atenção foram todos os estandes. “Ai, tudo é espetacular, de ver como o mundo é incrível, como as fórmulas, a geografia, a história – como os graduandos explicam sobre os materiais trazidos – , tudo em si é lindo”, ela finaliza.

Confira abaixo, um pouco do que foi exposto na 1ª Mostra Científica do CCNE:

• Ciências Biológicas: trouxe animais conservados em soluções em potes de vidro.

• Geografia: optou por utilizar elementos visuais relacionados à graduação, amostras do laboratório de geologia, como quartzo e conglomerados. Igualmente, foi exposta uma maquete que explicava os movimentos de rotação – Terra girando em torno de seu próprio eixo – e do sistema solar e as estações do ano, demonstrando o movimento de translação – da Terra em volta do Sol.

• Processos Químicos:  trouxe experimentos que envolveram com o uso do petróleo e com destaque que chamasse à atenção pelas cores, como chamariz demonstrações para àqueles que não tem um conhecimento aprofundado do assunto em química. 

• Estatística: Rodadas chamou a atenção com uma mesa de Poker. Afinal, a estatística oferece as ferramentas para calcular probabilidades, tomar decisões informadas com base em riscos e recompensas, compreender a variância inerente ao jogo e analisar o comportamento dos oponentes. Além disso, os jogadores utilizam análises estatísticas para melhorar suas chances de sucesso a longo prazo, tornando-a um componente fundamental da estratégia de jogo.

• Física: trouxe diversos elementos em destaque: 

1. Gerador de Van de Graaff: Este experimento gera eletricidade estática. Quando ligado, produz eletricidade estática que pode ser percebida quando tocamos em sua superfície metálica, causando pequenos choques e produzindo ruídos.
2. Versão caseira do gerador: Demonstraram uma versão mais simplificada do gerador de eletricidade estática, que pode ser montada com uma latinha de Coca-Cola. Essa versão caseira permite que as pessoas experimentem o fenômeno em suas próprias casas.

• Matemática: utilizou jogos de raciocínio lógico e exercícios de habilidades de visualização.

• O Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica (CAPPA) trouxe exposições de réplicas de animais como dinossauros, cinodontes e hominídeos que viveram em diferentes eras geológicas em períodos pré-históricos.

Para saber mais detalhes sobre os materiais utilizados, confira a reportagem sobre o CCNE na Praça, clicando aqui. 

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 Texto: Maria Eduarda Silva da Silva, acadêmica de jornalismo e bolsista da Subdivisão de Comunicação do CCNE.

Revisão e edição: Natália Huber da Silva, Chefe da Subdivisão de Comunicação do CCNE