Na manhã da última terça-feira (11), estudantes do curso de Geografia da UFSM realizaram uma exposição interativa durante a III Mostra de Planejamento e Ordenamento Territorial Integrado (POTI) e Vivências Pedagógicas, que ocorreu no hall do prédio 17 da UFSM. A Mostra, que aconteceu nos dias 11 e 12 de julho, é um produto de disciplinas do curso de Geografia Bacharelado e Licenciatura do Centro de Ciências Naturais e Exatas da UFSM. Foram apresentados os trabalhos desenvolvidos pelas turmas das disciplinas: “Vivências Pedagógicas II”, ministrada pela professora Natália Lampert Batista, “Vivências Pedagógicas IV”, pela professora Sandra Ana Bolfe, “Multimodalidades e Multiletramentos”, docente Natália Lampert Batista, “Planejamento e Ordenamento Territorial Integrado II”, professores Anderson Luiz Machado dos Santos e Cássio Arthur Wollmann, e “Planejamento e Ordenamento Territorial Integrado IV”, docentes Benhur Pinós da Costa, Mauro Kumpfer Werlang e Natália Lampert Batista.
De forma lúdica e de fácil entendimento, os acadêmicos do curso de Geografia matriculados na disciplina Geografia, Multimodalidade e Multiletramentos, expuseram jogos interativos e mostras pedagógicas em diferentes formatos. Assim, demonstraram como materiais simples e criatividade podem auxiliar na aprendizagem do conteúdo teórico, de maneira prática.
Além disso, durante o primeiro dia de apresentações (10), foram expostos os trabalhos realizados pelos discentes nas disciplinas de Vivências Pedagógicas. No turno da tarde, para o encerramento do evento, as apresentações dos relatórios de Planejamento e Ordenamento Territorial Integrado, conforme constou na programação divulgada previamente, somando mais de 20 trabalhos expostos. A comissão organizadora da Mostra foi composta por estudantes do Curso de Geografia Bacharelado. Já, para as mediações e avaliações das apresentações contou-se com a colaboração de estudantes do Programa de Pós-Graduação em Geografia do Departamento de Geociências.
A acadêmica do curso de Licenciatura em Geografia, Gabriela Robeck, concedeu uma entrevista à equipe de comunicação do CCNE, contando sobre o projeto Twister Cartográfico:
“A nossa ideia do Twister, surgiu em uma discussão que fizemos durante a disciplina de Cartografia A, no período remoto. A professora comentou conosco que muitas das vezes o mapa fica apenas na parede, sem ter um contato físico com ele. Então, pensamos em uma forma de trazer o mapa para uma realidade mais corporal”.
Abaixo, se encontram descritas as atividades que estavam presentes nesta manhã do evento (clique no link para ver a foto do jogo):
- Quebra-Cabeça do relevo da América do Sul: Por meio de Papel EVA, é feito a partir de texturas o relevo da América do Sul, começando pelas peças de menor altitude (maiores) até chegar às peças menores (regiões onde possuem maior altitude);
- Jogo ‘’Quem Sou Eu?’’: peças com gírias para serem posicionadas de acordo com cada Estado Brasileiro. Também há uma apresentação interativa de cada Estado com dicas para facilitar a resposta;
- Bolachinhas com Tectônica de Placas: simulação de movimentos de placas tectônicas através da interação com bolachas recheadas;
- Caixa dos Setores Econômicos: cards com legenda e ilustrações de personagens de séries, memes e desenhos que representam os diferentes tipos de setores econômicos para serem respondidos pelos público;
- Projeções cartográficas: comparação dos planos com recortes para montagem manual e atividade interativa com celular e garrafa-pet simulando a projeção plana;
- Jogo ‘’Ciclo da Água‘’: Atividade proposta com cartas e quem acertar avança as casas de acordo com o grau de dificuldade, que constam na carta, junto com as perguntas, opções e respostas, em três graus;
- Escoamento superficial na prática: Experimento com Couve em uma bacia, onde derrama-se água desde o talo até espalhar por toda a folha, simulando uma bacia hidrográfica, bem como o escoamento por formas de relevo;
- Simulação de precipitação com copo de água quente tampado: demonstra a evaporação (líquido se transforma em vapor), condensação (vapor se transforma em líquido) e precipitação (o líquido cai da tampa);
- Tabuleiro Geopolítico Continental: Ao assistir um curto vídeo relacionado à geopolítica e mudanças climáticas, o jogo começa com duas ou mais pessoas. Cada bandeirinha tem um número e o jogo começa no nº 1. De acordo com o número, o locutor realizará as perguntas de verdadeiro ou falso e, o último a chegar na última casa, será o primeiro vencedor;
- Twister cartográfico: Jogo adaptado do Twister original, onde em vez de cores, são sorteadas coordenadas através de roletas adaptadas com grau de latitude e longitude e outra com as partes do corpo (mão D e E) (pé D e E);
- Maquete Bacia Hidrográfica: Atividade interativa, na qual os estudantes identificam com bandeirinhas os componentes da bacia;
- Percepção da paisagem natural e cultural através de fotografias: Através das imagens, é possível notar a paisagem natural e cultural por meio de fotos;
- Jogo da Memória: Atividade com elementos trabalhados no twister, na maquete e nas fotografias;
- Kahoot: Um jogo personalizado criado pelo grupo, para ser jogado coletivamente, com temas relacionados à Cartografia, Bacia Hidrográfica e Paisagens. Pode ser escolhido um personagem como avatar. O jogo é de perguntas e respostas, podendo ser de verdadeiro ou falso ou outras com opções de A a D, que são respondidas por cada estudante em seus aplicativos nos celulares. Esse jogo foi desenvolvido especificamente para um estudante PCD, com hiperfoco em tecnologias;
- Pêndulo de Leon Foucault: Atividade lúdica criada através de uma caixa de areia e um peso, capaz de demonstrar o movimento de rotação da Terra em relação a um referencial.
- Dominó de vivências: Atividade em forma de jogo de dominó sobre aspectos locais do bairro Camobi e do município de Santa Maria, com ilustrações e títulos dos espaços de vivência dos alunos, como o Centro Comercial, o HUSM, prefeitura, sua escola, residências, entre outros;
- Pirâmide de Biomas: Representação de uma pirâmide com impressões em 3D dos biomas brasileiros, onde na base da pirâmide se encontram os biomas mais frequentes e mais quentes e, os mais escassos e frios se encontram no topo da pirâmide.
Depois de observar tantos projetos diferentes, percebe-se como a teoria e prática são complementares às vivências pedagógicas dentro da sala de aula. Para acessar mais fotos e vídeos do evento, clique aqui.
Texto colaborativo de: Maria Luiza Lopes de Mello, acadêmica de Jornalismo e Amanda Rech Brands, acadêmica de Geografia (UFSM)
Revisão e edição: Natália Huber da Silva, chefe da Subdivisão de Comunicação do CCNE (UFSM)