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Paixão pela pesquisa e reconhecimento internacional: conheça Igor Kaefer

Nascido no pequeno município de Caibaté, no noroeste do Rio Grande do Sul, próximo às Missões, Igor Kaefer foi uma criança bastante caseira, sempre rodeado de livros, paixão que nutre até hoje. Filho de mãe professora e pai bibliotecário, é natural que ele tenha escolhido a docência como profissão. “Quando adolescente, nem fazia ideia da possibilidade de exercer a atividade de pesquisador.” Hoje, ele concilia a docência e a pesquisa em sua atuação profissional como professor de graduação e pós-graduação na Universidade Federal do Amazonas (UFAM).



Nascido no pequeno município de Caibaté, no noroeste do Rio Grande do Sul, próximo às Missões, Igor Kaefer foi uma criança bastante caseira, sempre rodeado de livros, paixão que nutre até hoje. Filho de mãe professora e pai bibliotecário, é natural que ele tenha escolhido a docência como profissão. “Quando adolescente, nem fazia ideia da possibilidade de exercer a atividade de pesquisador.” Hoje, ele concilia a docência e a pesquisa em sua atuação profissional como professor de graduação e pós-graduação na Universidade Federal do Amazonas (UFAM).

Igor ingressou no curso de Ciências Biológicas da UFSM em 2004, por meio do Programa de Ingresso ao Ensino Superior (PEIES), com aprovação em primeiro lugar. “À moda antiga, ouvi meu nome pelo anúncio dos aprovados na estação de rádio. Este foi um dos dias mais felizes da minha vida.” Logo em seu primeiro ano de graduação, ele iniciou um estágio de iniciação científica sob supervisão da Profª Dra. Sonia Zanini Cechin, hoje diretora do CCNE. O amor pela área de investigação foi tanto, que é o mesmo no qual ele atua até hoje: herpetologia, o estudo da biologia de anfíbios e répteis.

Além da iniciação científica, Igor realizou atividades tanto em pesquisa quanto em extensão. Sempre vinculado ao Laboratório de Herpetologia, sob supervisão da Profª Sonia. Um dos projetos de extensão do qual participou envolvia treinar, por meio de cursos e palestras, profissionais do Exército e do Corpo de Bombeiros, bem como estudantes, a respeito da prevenção de acidentes com animais peçonhentos, como cobras, lagartas, escorpiões e aranhas. Na área da pesquisa, atuou como bolsista no Programa de Educação Tutorial, com pesquisas em biologia de anfíbios e répteis.

As pesquisas realizadas ao longo da graduação geraram inúmeras publicações científicas, o que possibilitou que ele realizasse um sonho que havia nutrido por muito tempo: cursar o Programa de Pós-Graduação em Ecologia no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). Por conta do extenso número de publicações, Igor pôde progredir diretamente para o doutorado, sem necessidade do mestrado. Em 2012, aos 25 anos, ele se formou Doutor em Ecologia pelo INPA, e em 2013 passou a atuar como professor adjunto em Ecologia na UFAM, onde ele trabalha até hoje. Além da atuação como docente, Igor é coordenador do Comitê Científico de Ciências Biológicas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) e é parte do Conselho Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ecologia do INPA. Ele também é Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq, e tem experiência na área de biologia animal, com ênfase em herpetologia. Em reconhecimento a sua contribuição cientifica, Igor tornou-se membro afiliado da Academia Brasileira de Ciência na categoria jovem cientista de até 40 anos (2015-2019).

Falando sobre suas contribuições para a cidade de Santa Maria, ele diz que acredita ter contribuído realizando as atividades de ensino e extensão, com os treinamentos de prevenção. Mas sua maior contribuição, ele diz, são suas produções científicas de alcance internacional, que mantém bons índices de citação. “Fico muito feliz em ter contribuído, mesmo que na graduação, para o conhecimento da fauna do estado do Rio Grande do Sul e para os índices de produção científica da Universidade”. A graduação na UFSM foi essencial para sua formação como profissional, visto que foi na Universidade que ele descobriu a pesquisa científica e desenvolveu as habilidades necessárias para atuar como docente universitário, pesquisador e orientador nos níveis de graduação e pós-graduação. “Devo à UFSM a oportunidade de sair de uma cidade pequena do Rio Grande do Sul e ter tido a possibilidade de produzir conhecimento e alcançar pessoas e lugares em diferentes partes do mundo.”

Texto por: Gerônimo Souto, acadêmico de Comunicação Social – Produção Editorial e bolsista do Núcleo de Divulgação Institucional do CCNE

Revisão: Wellington Gonçalves, relações públicas do Núcleo de Divulgação Institucional do CCNE

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