Natural do Rio de Janeiro, João Batista Teixeira da Rocha já fez grandes viagens em sua vida. Sua vida escolar foi dividida entre as cidades de Canoas, Viamão, Santa Maria e Rio de Janeiro. Mas foi em Porto Alegre que iniciou seu caminho nas Ciências Biólogicas. Assim, no ano de 1982, João Batista ingressou no curso de Graduação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), tendo a certeza de que a Biologia era a área de que gostava. Neste período, seus maiores interesses eram pelas aulas de Educação, onde os professores levavam questionamentos aos alunos, o que o fazia pensar e discutir sobre o mundo.
Porém, foram as aulas de Bioquímica que o prenderam. “Tinha uma coisa diferente, as aulas teóricas eram baseadas em estudo dirigido, então tínhamos aula formal ocasionalmente, resolvíamos problemas e discutíamos com o professor e foi essa maior interação que me motivou”, conta João que acabou desenvolvendo pesquisas na área ao se tornar monitor. Um de seus trabalhos desenvolvidos, neste período, foi publicado, até mesmo em revistas internacionais de ciência. Formou-se em 1986.
Dividido entre duas áreas de seu maior interesse, a Educação em Ciências e a Bioquímica, João Batista optou por aquela que já tinha experiência e em 1987 iniciou o mestrado, na UFRGS, onde em dois anos, com a defesa da tese “Efeito da desnutrição durante a lactação sobre a atividade da hidrólise de atp em sinaptossomas de cérebros de ratos”, obteve seu título de mestre. No mesmo ano de finalização do mestrado, João Batista iniciou sua atuação profissional como Professor na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Porém, a busca constante por aprendizado o levou a iniciar, em 1992 o doutorado em Ciências Biológicas, na área de Bioquímica – subáreas de Enzimologia, Metabolismo e Bioenergética.
De volta a UFRGS, João Batista conciliava a pesquisa de doutorado, desenvolvida entre a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e as aulas que ministrava. Seu título de doutor foi obtido no ano de 1996. Logo, o doutor voltou para a UFRJ para fazer o Pós-Doutorado.
Atualmente, o professor trabalha na área de bioquímica, toxicologia e farmacologia de organocalcogênios, papel do estresse oxidativo em patologias humanas e experimentais e educação em ciências. Dentro de sua carreira como pesquisador ganhou diversos prêmios e títulos. No ano de 2014, o Bioquímico foi eleito Membro Titular da Academia Brasileira de Ciências, na área de Ciências Biomédicas.
Texto: Assessoria de Comunicação 2015