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Doação de Órgãos: o que dizem os estudantes da UFSM



Duas mãos abertas se juntam ao centro e seguram o laço de cor verde que representa a campanha nacional de doação de órgãos.
Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos

De acordo com o Governo do Brasil, em 2016, foram realizados aproximadamente 25 mil transplantes de órgãos e, em 2017, cerca de 27 mil. Esses dados coletados  junto à Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) mostram que o cenário brasileiro se transformou depois de anos de retração e pequenos avanços no número de doadores. Mesmo com essa melhora, no fim do ano passado, mais de 32,4 mil pacientes adultos estavam na fila de espera por um órgão, além de outras mil crianças que também aguardam um transplante.  

Abordando a temática da Doação de Órgãos, o projeto de pesquisa “Avaliação sobre doação de órgãos entre acadêmicos da UFSM”, vinculado ao Departamento de Estatística do Centro de Ciências Naturais e Exatas (CCNE) da UFSM  e coordenado pelo professor Denis Altieri de Oliveira Moraes, surgiu na disciplina Atitude Empreendedora na Estatística e destaca a importância da doação de órgãos. Servindo como base de dados para estudiosos desse tema, o trabalho fornece informações importantes para quem de alguma forma está ligado à lista de espera por uma doação, para os atuantes na área da saúde e também para a sociedade em geral, preocupada com indicadores sobre o tema. Além disso, o projeto estimula os alunos do curso de Estatística a criar pesquisas e levantar dados que possam satisfazer demandas de interesse da comunidade em geral.

A equipe do projeto é formada pelos alunos de graduação Cristiano Foliatti e Taiane Demboski, sob a orientação do Prof. Denis e, no momento, eles trabalham na análise e edição dos resultados para futuras publicações. O trabalho de pesquisa é altamente significativo, e acabou superando número inicial da amostra esperada pelos pesquisadores, tendo obtido 814 respostas. No gráfico, podemos ver o percentual de respondentes de cada unidade de ensino da universidade. 

Destes respondentes, 447 são mulheres (54,9%) e 367 são homens (45,1%). De acordo com a pesquisa, foi verificado que um alto percentual de alunos (94%) é favorável à doação de órgãos pós-morte. Esse número se reduz para cerca de 72% quando se trata de doar órgãos em vida. A maioria dos que não querem doar órgãos em vida se reporta ao fator medo. As mulheres são muito mais participativas quanto ao assunto, sendo que possuem 2,5 vezes mais intenção de doar órgãos do que os homens. Outro fator importante detectado é o fato de que quase 80% dos respondentes não conhece os procedimentos para se tornar um doador de órgãos.

Os próximos passos do projeto de pesquisa são a finalização das análises dos dados obtidos e a apresentação do trabalho na Jornada Acadêmica Integrada (JAI) 2018. Ainda, de acordo com o coordenador do projeto, espera-se que as informações levantadas sejam úteis para que as pessoas se conscientizem da importância de tornar-se doador de órgãos declarado e que as autoridades possam intensificar as campanhas de esclarecimento sobre o assunto.

O transplante pode salvar vidas e doar órgãos é um ato de amor e solidariedade. Apesar de existir um desconhecimento geral sobre quem pode doar e o que pode ser doado, vemos que está havendo uma mudança nesse cenário. Desta forma, a maneira correta é procurar esclarecimento e discutir sobre o assunto. A falta de informação e o preconceito ainda são fatores que limitam o número de doações, o que impede que muitas vidas sejam salvas. Para ser um doador, basta conversar com seus familiares e amigos e declarar seu interesse em ser doador de órgãos.

Texto por: Lucas Zimmermann, acadêmico de Comunicação Social – Relações Públicas e bolsista do Núcleo de Divulgação Institucional do CCNE

Edição: Wellington Gonçalves, relações públicas do Núcleo de Divulgação Institucional do CCNE

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