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PORTA ABERTA – II MOSTRA DAC – EDIÇÃO JÚLIO DE CASTILHOS/RS – 2019

Artísticos Publicado: 25 junho 2019 - 12:09 Última modificação: 25 junho 2019 - 12:09 Ouvir

Centro Cultural Álvaro Pinto e Parque João Vieira em Júlio de Castilhos-RS - Júlio de Castilhos

03/07/2019 09:00 - 14/07/2019 19:00

Descrição

Partindo da indissociabilidade viva entre o ensino, a pesquisa e a extensão, o Projeto de Extensão Porta Aberta II MOSTRA DAC – EDIÇÃO JÚLIO DE CASTILHOS 2019 visa dar continuidade ao movimento iniciado com o Projeto Porta Aberta I MOSTRA DAC – 2018, tanto quanto, ampliar o espaço para circulação de trabalhos artísticos da produção discente, no formato espetáculo teatral, que sejam resultantes de atividades de ensino e/ou de pesquisa e que já tenham sido publicados. O projeto objetiva, também, criar espaços férteis para investigar, promover, partilhar e refletir sobre a produção artística discente produzida nos cursos Artes Cênicas-Bacharelado e Licenciatura em Teatro com os municípios próximos à Santa Maria. Nesta edição, no município Júlio de Castilhos-RS. Objetiva, ainda, por esses encontros, além da circulação dos espetáculos e da experiência sensível partilhada com o público, propor momentos para diálogos, para problematizações e para reflexões que possam colaborar com a construção da produção e do conhecimento em artes cênicas.

O projeto de extensão Porta Aberta II MOSTRA DAC – EDIÇÃO JÚLIO DE CASTILHOS 2019 é um evento que tem por objetivo colocar a cultura e a arte como provocadoras e potencializadoras da conscientização de nossa sociedade. Por essa diretriz, visa a fomentação e a circulação de trabalhos artísticos produzidos por discentes vinculados aos cursos Artes Cênicas Bacharelado e Licenciatura em Teatro, ambos vinculados ao DAC/UFSM. Nesse sentido, o projeto também objetiva, aumentar o fluxo de ações extensionistas com a sociedade a partir de encontros artísticos cênicos, pelos quais, por sua natureza presencial compartilhando fisicamente o mesmo tempo e o mesmo espaço, é possível provocar a percepção sensível e o distanciamento crítico que potencializem a ação singular do sujeito e da reflexão. O projeto objetiva, pela transformação do sujeito a transformação social. Além disso, o projeto intenciona colaborar com a circulação da produção artística e provocar a reflexão através de rodas de conversa com público após as apresentações. Por essa diretriz, objetiva contribuir e partilhar a formação do conhecimento em artes cênicas com a comunidade que, por sua vez, também pode atuar como um espaço fértil para a formação artística e acadêmica em artes

Criar, produzir e refletir sobre o projeto de extensão Porta Aberta II MOSTRA DAC – EDIÇÃO JÚLIO DE CASTILHOS 2019 justifica-se por movimentos extensionistas intencionados na proposição do fluxo de relações vivas entre a universidade e a sociedade. Por essa via de mão dupla, atinge-se a constituição global da natureza teatral – organizada aqui em ação convergente entre a PRE/UFSM, o Curso de Artes Cênicas e a Prefeitura de Júlio de Castilhos. O projeto Porta Aberta II Mostra DAC, une, de modo singular, o atendimento de demanda social e a profissionalização discente, de mãos dadas com as ações artísticas e culturais dos artistas envolvidos. À vista disso, o projeto também encara a missão do artista cênico cuja totalidade compartilhada no formato espetáculo emerge de sua longa dedicação, de corpo e alma, nos processos de estudo, nos processos de criação de pesquisa, tanto em campo quanto em salas de trabalho teórico-prático. Por conseguinte, o acontecimento teatral é capaz de provocar com sua criação poética o distanciamento crítico, a reflexão e a conscientização da sociedade. O impacto que a ação sensível é capaz de gerar no sujeito colabora, muitas vezes, de modo profundo, com a transformação social. O projeto também possibilita que os artistas acadêmicos conheçam, com a experiência da circulação, de modo teórico e prático, os meios e os desafios de operacionalização da produção e da circulação teatral, bem como a singularidade da dimensão artística de cada ato. A produção artística discente, alinhada com as diretrizes da política da extensão UFSM se expande e se direciona até a comunidade do município Júlio de Castilhos por meio da produção e do registro de um evento que visa, além da circulação de trabalhos artísticos finalizados, estimular a formação de público, a construção e o desenvolvimento do pensamento em arte a partir dos encontros, problematizações e diálogos estabelecidos com o público. Nesse sentido, tendo o intuito de fortalecer a relação entre a comunidade e a produção artístico/acadêmica, a II MOSTRA DAC, por seu caráter não competitivo e de natureza artística, pedagógica, reflexiva e extensionista, contempla a participação discente do Curso de Artes Cênicas – Bacharelado e Licenciatura em Teatro. O projeto de extensão Porta Aberta II MOSTRA DAC – EDIÇÃO JÚLIO DE CASTILHOS 2019 que, além de ter por característica a mostra de trabalhos concluídos pelos acadêmicos da área de artes cênicas da UFSM, também tem como ação determinante, a promoção de debates que também objetivam provocar o distanciamento crítico e a reflexão sobre projetos, processos de criação, resultados e circulação. A expressão “Porta Aberta”, vincula o projeto ao programa de mesmo nome, objetivando potencializar e problematizar nossas ações extensionistas bem como estimular a partilha, no formato mostra e debate, do material abordado dentro de sala de aula e de pesquisas. Com isso, geramos espaços e momentos abertos e singulares para reflexão discente e docente, problematizando também certas hierarquias institucionais dentro dos processo de criação em arte e seus formatos. Abrir a(s) “porta(s)” das salas de trabalho no formato espetáculo cênico e debates para a comunidade em geral, no sentido brookeano do termo, também pode significar abrir espaços vazios para movimentar o pensamento e desestabilizar algumas certezas e, a partir desse movimento genuíno, atualizar princípios, distanciar criticamente e também construir mais espaços para a pluralidade e para outros paradigmas.

Comissão Organizadora

Coordenação
Prof.ª Dr.ª Mariane Magno Ribas
Professora Adjunta Departamento de Artes Cênicas / Coordenadora Artes Cênicas – Bacharelado UFSM


Produtores
Jâneo Manoel Venturini dos Santos
Graduando em Artes Cênicas Bacharelado/Habilitação Direção Teatral
e professor de Filosofia das escolas E.E.E.B. Professora Margarida Lopes e I.E.E. Olavo Bilac

Nicoli Maziero Mathias
Graduada em Artes Cênicas Bacharelado/Habilitação Interpretação Teatral na UFSM e graduanda do curso de Teatro Licenciatura da mesma instituição. 


Fotógrafa
Elisa Lemos
Graduanda em Licenciatura em Teatro na UFSM


Web Designer e Designer Gráfico
 Jâneo Manoel Venturini dos Santos

Programação

Esperando Tetéia

Datas
03 de Julho – 10:00 e 14:00
04 de Julho – 09:00 e 14:00

Local
Centro Cultural Álvaro Pinto – Júlio de Castilhos – Centro

​Sinopse do espetáculo
Esperar. É o que a palhaça Ciska decide fazer quando chega de surpresa na casa de sua melhor amiga Madame Tetéia e um desencontro acontece.

​Resumo da pesquisa
A investigação do tempo-ritmo das ações físicas no jogo clownesco.

Elenco
Ariane Vizzoto
Nicoli Maziero

​Assistente de Produção
Vanessa Bressan

Duração
40 minutos


A História da Tigresa

Datas
08 de Julho – 09:00
12 de Julho – 09:00

Local
Centro Cultural Álvaro Pinto – Júlio de Castilhos – Centro

Sinopse do espetáculo
Entre tiros e rugidos a História da Tigresa é um monólogo que apresenta o tragicômico no texto do Dario Fo. A atriz conta os infortúnios que um soldado sofre até acabar na caverna de uma enorme tigresa. “PROWN… PROWN…” Um animalãããão enorme! De dois olhos amarelos com duas linhas pretas como pupila, acompanhado da sua cria. O Soldado perseguido pelas armadilhas da morte, sendo nos conflitos da guerra, ou mesmo na presença desse animal fantástico, reinventa-se a cada obstáculo presente no caminho. Sempre alerta! Para manter-se vivo no habitat dos mamíferos carnívoros, o Soldado é obrigado a suportar as mais diversas situações, como abocanhar as tetas e mamar violentamente na Tigresa. “PCIUM, PCIUM, PCIUM.” As relações humanas colocam animais, mulheres e homens em conflito. O absurdo da condição humana é evidenciado. A Tigresa ataca e ensina atacar!

Resumo da pesquisa
A peça é um monólogo teatral criado em 2018, dentro do curso de Artes Cênicas da Universidade Federal de Santa Maria. O espetáculo conta com uma trilha sonora criada especificamente para este trabalho, através de instrumentos percussivos, em que o músico e performer Bruno Schultz, estabelece um jogo criativo e musical com a atriz. O monólogo é fruto dos impulsos criativos da atriz em trazer à cena o contexto de guerra e a degradação das relações humanas, de uma forma bem humorada e um toque de nonsense. Existe algo mais cruel do que rir sobre a própria tragédia? Nessa montagem, ela conta a história e também vive os personagens desse universo de guerra. À vista disso, você já ouviu histórias de guerra contadas por uma mulher? Ou mesmo, ouviu falar da presença de mulheres na guerra? A guerra traz consigo a alegoria da destruição das relações humanas e do seu habitat natural, que em meio ao caos, os humanos comunicam-se de diferentes formas, buscando uma reorganização política e de poder, aqui, surpreendentemente, revela-se uma relação incomum entre um homem e um animal. E se fosse você, do que seria capaz para sobreviver numa guerra? Ou pior, de uma Tigresa?

Elenco
Renata Corrêa

Músico Percussionista
Bruno Schultz

Duração
60 minutos​


A Roupa Nova do Rei

Data
08 de Julho – 14:00

Local
Centro Cultural Álvaro Pinto – Júlio de Castilhos – Centro

​Sinopse do espetáculo
Inspirado no conto de Hans Christian Andersen, o espetáculo conta a história de um Rei cuja única preocupação é com as roupas que veste. Uma dupla de malandros, sabendo da vaidade do Rei, decide tirar proveito da situação. Eles se apresentam no castelo como alfaiates, e dizem possuir um tecido mágico que só poderá ser visto por pessoas inteligentes. O Rei, pensando em pôr sua corte a prova, encomenda um traje completo do tal tecido.

​Resumo da pesquisa
Pesquisa sobre a concepção dos figurinos e construção dos personagens do espetáculo.

Diretor
Bruno Rodrigues

Elenco
Amanda Sheron Pedrotti dos Santos
Barbara Cembranel
Bruna Rodrigues Lima
Daniel Augusto Meinertz
Marcos Lima Beber

Contrarregra
Bruna Luft

Sonoplasta
Heverson Gonçalves dos Santos

Duração
50 minutos


Novas Diretrizes em Tempos de Paz

Data
12 de Julho – 19:30

Local
Centro Cultural Álvaro Pinto – Júlio de Castilhos – Centro

Sinopse do espetáculo
Se passa durante a ditadura de Vargas, final da Segunda Guerra Mundial, em abril de 1945. Narra a história do polonês Clausewitz, refugiado da Guerra e de Segismundo, um ex torturador da polícia política de Vargas. Clausewitz tenta conseguir o carimbo de entrada no Brasil, depois de já ter obtido o visto, mas depende da boa vontade de Segismundo, que agora é um agente da alfândega brasileira e passa a interrogá-lo na sala da imigração. Durante o interrogatório muitas coisas sobre a vida dessas duas pessoas passam a ser reveladas, criando-se aí um embate ideológico sobre a condição humana e os horrores vividos por cada uma delas.

Resumo da pesquisa
A presente proposta surgiu do projeto de pesquisa, requisito parcial para avaliação das disciplinas de Encenação V e VI e Laboratório de Orientação I e II, do curso de Bacharelado em Artes Cênicas – Habilitação Direção Teatral, da Universidade Federal de Santa Maria, sendo desenvolvido durante os dois semestres letivos do ano de 2017. Teve como principal objetivo a criação de uma encenação, através da exploração das características da estética expressionista, como mote de criação da dramaturgia de movimento.

Diretor
Alexia Karla

Elenco
Bárbara Elisa Marmor
Hellen Höher Bohrer

Iluminador
Rafael Jacinto

Duração
50 minutos


Furacão Mahagoy

Data
14 de Julho – 16:00

Local
Parque João Vieira – Júlio de Castilhos – Centro

​Sinopse do espetáculo
Para fugir de toda agitação do mundo, da fumaça e do vazio no ar, um grupo de forasteiros decide fundar uma cidade-arapuca onde tudo será permitido. Mas cuidado!!! Quem não tem grana estará perdido…

​Resumo da pesquisa
A peça teatral “FURACÃO MAHAGONNY” foi desenvolvida no ano de 2018, sendo parte do trabalho de conclusão de curso do acadêmico Thiago Brenner no curso de Licenciatura em Teatro da Universidade Federal de Santa Maria. O processo de elaboração da peça partiu de um treinamento de porte de máscaras no trabalho de atuação para construção de personagem. Para essa prática com máscaras foi feito um treinamento que partiu da máscara neutra à máscara expressiva. Estudando as atitudes corporais propostas por Ana Vazquez Castro e Jacques Lecoq se aprofundou a criação de personagens-tipo mascarados. Todo o processo de criação das personagens foi particular para cada atriz, no qual tiveram que compor tanto a dinâmica corporal, como fazer sua própria máscara e figurino. O texto “Ascensão e Queda da Cidade de Mahagonny”, escrito por Bertolt Brecht e Kurt Weill em 1928, já havia sido selecionado previamente pelo diretor, contudo, conjuntamente com grupo de atrizes adaptou-se a obra, criando, assim, o roteiro oficial da peça FURACÃO MAHAGONNY. A dramaturgia de Brecht parece-nos estar relacionada, ainda, com o universo ao qual estamos inseridos no século XXI. Muita coisa mudou, mas a base de nossos pensamentos e organização sócio-política parecem as mesmas. Daí a necessidade de atualização e montagem do texto no ano de 2018. Relacionamos aspectos da Commedia Dell’arte tanto na composição das personagens quanto na estética e estilo da peça, seja no desenvolvimento de movimentos de cena, construção de máscaras, arquétipos das personagens, entre outros. Além do estudo e prática com máscaras, exploramos técnicas circenses como pernas de pau e acrobacias para o desenvolvimento das cenas e coreografias da peça. O espetáculo conta, também, com a participação de dois musicistas que executam a trilha sonora ao vivo. As músicas foram compostas com partes do textos adaptadas para ritmos da nossa realidade como o funk e o samba.

Diretor
Thiago Brenner

Elenco
Ana Paula Marques
André Luiz
Elisa Batisti
Felipe da Costa Leffa
Júlia Victória Guedes
Renata Corrêa
Zezé Vivian

Iluminador Musicistas em cena
Bruno Schultz
Júlia Ávila

Direção de arte gráfica e Cenografia
Ricardo Rampelotto

Cabelos
Maurício Sinski

Duração
70 minutos


Contato

Para perguntas/dúvidas/sugestões/comentários envie um e-mail para:

programaextensaoportaberta@gmail.com

Localização

Centro Cultural Álvaro Pinto e Parque João Vieira em Júlio de Castilhos-RS

Av. Borges de Medeiros - 1000 - Centro

Júlio de Castilhos - Rio Grande do Sul

Galeria de fotos
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