FACTO 10 reúne artistas de diferentes países, Brasil, Argentina, Bolívia, Equador, EUA e Gra Bretanha, que dialogam com o argumento curatorial transdisciplinar Natureza em Metamorfose, através de linguagens contemporâneas como arte digital, arte sonora, fotografia, gamearte, inteligência artificial, instalação, nanoarte e videoarte.

Os artistas Angel Salazar, Anna Barros (In Memorian), Audrian Cassanelli, Cristina Collazos Mayani, Gabriela Golder, Grupo cAt, Joana Burd, Ned Barker e Nikolas Gomes, Juan Agustín Carpinello, Mariana Lombard, Pablo A. Varela, Raquel Fonseca, Shona Kitchen e Alyson Ogasian, e Val Sampaio abordam as transformações da vida cotidiana na interação com meios digitais e ambientes virtuais em Arte, Ciência e Tecnologia.

As concepções de natureza e de metamorfose são fundamentadas em Emanuele Coccia (2021). Sempre nascemos em um outro corpo: é exatamente o que chamamos de natureza; nascer é acrescentar um elo na corrente de transformação da vida; cada espécie é a metamorfose de todas aquelas que vieram antes dela; uma mesma vida que molda para si um novo corpo e uma nova forma para existir de maneira diferente.

No Festival, as obras tratam da vida em sua diversidade e particularidade, em como a natureza nos transpassa, pois em cada um de nós habita uma comunidade de pequenos seres vivos. Afinal, segundo Ailton Krenak (2020) a vida está em nós e não fora. As obras também tratam da sustentabilidade, desde biomas regionais, da energia dos vulcões, de corpos sensoriais até as profundezas dos oceanos, e como eles ainda resistem.

Natureza em Metamorfose resulta da experiência/vivência/luta/colaboração de humanos e não-humanos que co-habitam o mesmo planeta.