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UFSM orienta sobre o combate ao novo coronavírus



O semestre letivo na UFSM se inicia com uma preocupação que não estava nos planos: o risco do novo coronavírus. A partir deste semana, a UFSM recebe mais de 24 mil alunos em seus quatro campi, e embora ainda não haja casos confirmados da doença no Rio Grande do Sul, são necessárias medidas para mitigar os riscos de que o Covid-19 se espalhe.

Na Instituição, tanto o Departamento de Saúde Coletiva do Centro de Ciências da Saúde (CCS) quanto o Setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente do Hospital Universitário (Husm) estão atentos ao problema e já vêm adotando estratégias. Ambos os setores recebem informações do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Segundo a professora do Departamento de Saúde Coletiva Liane Righi, o mais importante é fornecer a informação correta, como a necessidade de lavar as mãos com água e sabão. “É simples, mas é uma medida importante”, afirma. Ela também destaca que as unidades de saúde estão preparadas para receber e identificar sujeitos suspeitos. Por isso, não há motivo para pânico. “Continuaremos tendo problemas respiratórios, alergias, resfriados, então, não entrar em pânico, e não seguir informações que não sejam oficiais”, ressalta.   

Neste sentido, dispostos a contribuir com o enfrentamento do novo coronavírus no espaço da Universidade, professores do Departamento de Saúde Coletiva e de outros departamentos do CCS elaboraram uma nota informativa. Além disso, o Departamento de Saúde Coletiva da UFSM também elaborou um folder com informações sobre a doença e dicas de higiene pessoal e coletiva para evitar a transmissão do vírus. 

Liane também destaca a importância de o país contar com um serviço público de saúde atuante e com o trabalho das universidades públicas. “Penso que o que nos protege do coronavírus e de outras situações que poderemos enfrentar é exatamente a existência de serviços permanentes, que são os de vigilância, de atenção básica, o Husm, e é importante que estes lugares tenham pessoas competentes, treinadas. O que nos protege é a existência de serviços públicos, de trabalhadores concursados, capacitados para sua função, de laboratórios bem equipados e funcionando, com pesquisas andando”, afirma, manifestando preocupação com a falta de financiamento, que neste momento ameaça este trabalho.

 

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