A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) informa que, diante dos primeiros indícios de um surto de rotavírus, iniciou imediatamente testes internos de monitoramento da qualidade da água no campus que não detectaram a presença de coliformes totais nem da bactéria Escherichia coli (E. coli), indicando que a água distribuída estava dentro dos padrões de segurança e potabilidade exigidos.
Posteriormente, a Vigilância Sanitária de Santa Maria realizou testes complementares que identificaram rotavírus inativo na água bruta nos reservatórios. A análise específica para detecção viral foi conduzida pela Fiocruz/RJ, uma instituição com tecnologia para detecção viral.
Antes mesmo de receber o laudo, a UFSM já havia intensificado o monitoramento da qualidade da água, aumentando o percentual de cloro utilizado para desinfecção, dentro dos padrões de segurança exigidos pelas normas de saúde pública.
É importante destacar que, apesar da confirmação tardia do laudo, a UFSM já havia adotado medidas preventivas em estreita cooperação com a Vigilância Sanitária para assegurar a qualidade da água distribuída. Em resposta imediata, o poço com indicação de contaminação foi isolado e desde então está fora de uso. A partir do recebimento do laudo no final de outubro, a UFSM passou a realizar testes diários antes e depois do dosador de cloro, para assegurar o processo de cloração e eliminação de contaminantes. Essas análises visam garantir que o sistema de cloração assegure a potabilidade da água.
Ressaltamos que o aumento do cloro, cancelamento das aulas e outras ações contribuíram para contenção do surto. Desde então, o número de casos foi estabilizado e o surto foi considerado encerrado.
A UFSM permanece comprometida com a segurança e o bem-estar de sua comunidade, atuando com transparência e responsabilidade em cooperação com as autoridades de saúde.
Gabinete do Reitor – 12/11/2024