A pecuária no RS é importante para a conservação da biodiversidade dos ecossistemas campestres, mas sabemos de seu potencial para afetar os processos de regeneração dos remanescentes florestais. Esse entendimento não está claro para o setor produtivo e parte da comunidade técnico-científica: a presença de uma fisionomia florestal engana e o remanescente acaba sendo interpretado como conservado.
Por outro lado, a dessedentação animal é um direito e necessidade do pecuarista.
Para colaborar com esse entendimento, acompanhamos um remanescente em propriedade rural do bioma Pampa durante 6 anos. O diferencial desse trabalho é o histórico detalhado da propriedade durante mais de 40 anos, algo difícil de se encontrar entre as propriedades rurais e que nos deu maior segurança na análise.
Parte desse estudo está disponível como artigo científico publicado pela Ecological Engineering e pode ser acessado gratuitamente na página da revista até 12 de março.
O trabalho é parte da tese de doutorado da Eng. Florestal Maureen de Moraes Stefanello, realizado pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola da UFSM.
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