No dia 25 de janeiro de 2019, a barragem da Mina Córrego do Feijão, da mineradora Vale, em Brumadinho (MG), rompeu. O desastre ambiental causou a morte de 272 pessoas. O acontecimento que provocou o vazamento de mais de 12 milhões de m³ de rejeitos de minério pela bacia do Rio Paraopeba, afetou 24 mil pessoas. Estima-se que a companhia perdeu R$51 bilhões em valor de mercado, além de enfrentar uma crise de imagem pela repercussão do ocorrido. Vale lembrar que em 2015, a Vale já havia passado por evento semelhante com o rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana (MG).
CAUSAS
- Liquefação de rejeitos.
- Falhas no monitoramento.
- Falhas na fiscalização.
- Falhas na gestão de riscos.
GERENCIAMENTO
- Vale cria Diretoria Especial de Reparação e Desenvolvimento para conduzir todos os trabalhos referentes a Brumadinho.
- Plano de Ação de Emergência (PAE).
- Acordos individuais ou por grupo familiar (indenização por danos materiais e morais).
COMUNICAÇÃO
- Criação de hotsite específico no site da Vale.
- Pronunciamento Fabio Schvartsman por vídeo logo após o ocorrido.
- Vale veicula pronunciamento na TV após rompimento de barragem em Brumadinho.
- Coletiva de imprensa com o Presidente da empresa.
- Vale informou sobre o rompimento da barragem em Brumadinho em seu site.
CONSEQUÊNCIAS E IMPACTOS
As consequências do desastre ambiental ocasionado pelo rompimento da barragem são inúmeras. Destacam-se as 272 mortes, 3 vítimas ainda desaparecidas e irreparáveis danos à natureza, como o desequilíbrio ambiental. Ainda, a crise de reputação enfrentada pela Vale e a desvalorização no mercado financeiro. Além disso, também houve a diminuição do turismo na região, mudanças na rotina da região e impactos no comércio local.
APRENDIZADOS
- Acompanhar os riscos ambientais.
- Fiscalizar os riscos ambientais.
- Prevenção de acidentes anunciados.
- Aprimorar gestão de riscos.
- Estipular ações para prevenir futuros acidentes.
- Aperfeiçoamento do sistema de sirenes/alertas.
- Cumprimento de normas técnicas de segurança.
- Plano de evacuação e de contingência exequíveis.
- Fiscalização mais rígida da situação das barragens pelas autoridades competentes.
- Comunicação dos riscos reais às comunidades que estão próximas a outras barragens.
- Valorizar órgãos como Bombeiros e Defesa Civil.