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Pandemia do novo Coronavírus (Covid-19) no Brasil: a maior crise do século XXI

Em 11 de março de 2020, a COVID-19 foi caracterizada pela OMS como uma pandemia. O primeiro caso de contaminação da doença identificada no Brasil, ocorreu no final de fevereiro de 2020. Em junho do mesmo ano, o Instituto Butantan anunciava que produziria uma vacina contra o novo Coronavírus. Em agosto de 2020 o ministro interino da Saúde, afirma que muitas mortes causadas pela doença poderiam ter sido evitadas com o protocolo adotado. A pandemia produziu diversas repercussões de ordem biomédica, além de impactos sociais, econômicos e políticos. O Brasil chegou a marca de mais de 706 mil mortes pelo Covid-19 registradas oficialmente, no entanto, estima-se que o número de mortes não notificadas ou não tipificadas como a Covid-19 sendo a causa tenha ultrapassado 1 milhão de pessoas no país.

 

Causas

 

  • Monitoramento tardio de infectados.
  • Dificuldades no isolamento social.
  • Minimização dos efeitos da doença pelo Governo Federal e alguns cidadãos.
  • Defesa pelo Ex- Presidente da República Jair Bolsonaro e outras autoridades de tratamento sem eficácia comprovada.
  • Postergação da compra de vacinas.
  • Insuficiente conhecimento científico sobre o novo Coronavírus.
  • Fake news e desinformação orquestrada.
  • Negacionismo a respeito da gravidade da doença, das orientações científicas e das instituições de referência na área.
  • Minimização da doença pelo Ex- Presidente da República, Jair Bolsonaro, que comparou a doença a uma “gripezinha”.
  • Compartilhamento de notícias deturpadas por parte Ex- Presidente da República, Jair Bolsonaro.
  • Atraso da vacinação.
  • Divulgação de remédios sem efeitos.
  • Rapidez de disseminação do vírus.

 

Gerenciamento

 

  • Isolamento social.
  • Testes para o vírus.
  • Estabelecimento de um Grupo de Emergência em Saúde Pública para desenvolver medidas preventivas e monitorar casos no país.
  • A Presidência da República declarou Emergência em Saúde Pública de Interesse Nacional (Portaria nº 188) e sancionou uma lei nacional (nº 13.979) que orienta as autoridades a impor o isolamento e a quarentena de casos como ações estratégicas para impedir a propagação do vírus.
  • Ações para ampliação do sistema de capacidade do Sistema Único de Saúde (SUS).
  • Intervenções para aumento da infraestrutura (por exemplo, habilitação de leitos de UTI para pacientes infectados).
  • Recursos humanos (por exemplo, aviso público para contratação de médicos)
  • Reorientação dos protocolos de saúde e prestação de serviços (por exemplo, regulamentação da telemedicina).
  • Para impedir a transmissão, quase todos os órgãos administrativos federais implementaram o teletrabalho.
  • Durante a pandemia, que durou cerca de 2 anos, quatro Ministros da Saúde passaram pelo cargo, prejudicando o andamento do trabalho. No ápice da crise, foram três trocas de comando da pasta.
  • Pesquisa sobre vacinas e tratamentos.
  • Imunização através das vacinas.
  • Organização da sociedade civil para conter a disseminação da doença, tendo em vista que o Governo federal foi lento, confuso e ineficiente na gestão desta crise.
  • Obrigatoriedade do uso de máscara.
  • CPI da COVID-19 para apurar irregularidades durante a condução da gestão da pandemia no país pelas autoridades competentes.

 

Comunicação

 

  • Pronunciamentos do Ex-Presidente Bolsonaro e de alguns Ex-Ministros da Saúde não contribuíram para o gerenciamento da crise.
  • Carta aberta do CNS às autoridades brasileiras no enfrentamento ao novo Coronavírus.
  • Desinformação orquestrada por meio de redes sociais digitais e aplicativos de mensagens por autoridades e cidadãos negacionistas.
  • Organizações não governamentais, universidades, institutos de pesquisa, coletivos e imprensa precisaram fazer frente ao negacionismo e à falta de informações sobre a situação da doença no país.
  • Imprensa teve de criar pool de veículos de comunicação para a cobertura midiática, tendo em vista a dificuldade em se obter informações de utilidade pública junto ao Governo Federal e órgãos oficiais.

 

Consequências e impactos

 

Como parte das consequências e impactos que a pandemia do novo Coronavírus causou, com as milhares de mortes, destaca-se a crise sanitária do sistema de saúde, com sobrecarga dos profissionais e da estrutura. Na economia: interrupção da recuperação de longo prazo, além de ter afetado a renda da população e o emprego. Na educação, impactou alunos em fase de alfabetização.

 

Aprendizados

 

  • Estabelecimento de relação honesta e de confiança com a população em situações de crise.
  • Adoção ágil de medidas de proteção para conter o vírus.
  • Implementação de processos de comunicação de risco (antes) e de crise (durante) sobre a ameaça a fim de mitigar os impactos negativos junto à sociedade.
  • Comunicação deve levar em conta o contexto em que a população está inserida para ser efetiva nas mensagens de alertas por exemplo.
  • Cuidado com a saúde mental.
  • O Sistema Único de Saúde (SUS) é uma das potências do país.
  • Calendário vacinal em dia.
  • A ciência, os cientistas e os institutos de pesquisa são essenciais para a sociedade.
  • Uso de máscaras.
  • Distanciamento social.
  • Vigilância de fronteiras.
  • Investimento em vigilância genômica.
  • Respeito às normas de vigilância sanitária.
  • Gestão pública precisa ser profissional e ética.