O afundamento do solo em cinco bairros de Maceió (AL), tomou conta dos noticiários nos últimos dias de novembro de 2023. A iminência de um desabamento no local chocou o Brasil que acompanhou a situação que teve lento desenvolvimento. Os dias que se seguiram foram de muita apreensão da comunidade local, de impactos bilionários para a Braskem, empresa que explorava o solo da região, e principalmente para quem foi retirado de suas casas por segurança.
Do ponto de vista das Relações Públicas, os aprendizados e as reflexões são muitas, mas sempre partindo do olhar de quem não está dentro da empresa e do processo de tomada de decisões. As principais reflexões são:
- A oportunidade perdida, pela Braskem, de controlar a narrativa do caso ao se comunicar de forma clara e objetiva com a imprensa;
- Sua opção pelo silêncio, deixando de lado a humanização e a empatia, tão essenciais em um momento delicado como este;
- O impacto do caso ao acionista, com a empresa perdendo R$ 3.5 bilhões de valor de mercado;
- E, principalmente, como a briga entre os departamento jurídico e o de comunicação podem levar um impacto ainda maior à reputação da empresa.
Pedro Prochno, estrategista de Relações Públicas e autor do BlogRP, da Todo Mundo Precisa de um RP, escreveu um artigo analisando o caso por diversos ângulos – você pode ler a íntegra aqui.
Por Pedro Prochno (Executivo de Relações Públicas, Consultor sênior da FTI Consulting)