
As obras, cujas gravações estão listadas nessa aba foram enviadas para a pianista Claudia Deltregia (UFSM) em 1998, na ocasião da elaboração da sua dissertação de mestrado (UNICAMP, sob orientação da Profa. Maria Lúcia Paschoal), a qual reuniu uma coletânea de peças inéditas de compositores brasileiros contemporâneos. Vários compositores compuseram especialmente para a referida dissertação ou enviaram partituras inéditas, não publicadas na época. A partir de 2022, um acordo de cooperação entre a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e o Centro de Tecnologia da Informação CTI Renato Archer, foi estabelecido com o objetivo de disponibilizar, para cada peça da referida coletânea, a gravação, a digitalização da partitura em tinta (quando essa disponibilização não infringe direitos autorais, com a devida autorização dos compositores ou familiares) e a transcrição da partitura em Braille. Sendo assim, a partir das partituras revisadas (com a ajuda dos compositores) e digitalizadas pela equipe da UFSM, o trabalho de transcrição em Braille é realizado pela equipe da Dra. Fabiana Bonilha (CTI Renato Archer), o qual e envolve uma pesquisa de caráter tecnológico, desenvolvida pelo CTI, a qual realiza testes experimentais e comparativos com o uso de ferramentas de Tecnologia Assistiva e de Tecnologia da Informação (software e hardware). Dessa forma, as transcrições realizadas até o momento podem ser acessadas quando a opção “Braille” está presente abaixo do vídeo. As descrições de cada vídeo trazem mais Informações sobre o projeto e sobre cada uma das obras, assim como as respectivas fichas técnicas das gravações e das transcrições. Ainda que as obras em Braille passem por minuciosa análise e revisão, e estejam em conformidade com as diretrizes do Novo Manual Internacional de Musicografia Braille, as transcrições estão condicionadas aos níveis de resposta e de desempenho das ferramentas tecnológicas empregadas. São utilizados predominantemente os softwares MuseScore, Braille Muse, Sao Mai Braille e Braille Fácil. Salienta-se que a notação em Braille difere da notação em tinta, uma vez que o Braille é uma escrita horizontal constituída por sequência de caracteres, não sendo utilizadas pautas nem claves. Isso faz com que seja necessário um processo de adequação da partitura em tinta para conversão, obtendo-se um resultado final compatível com as especificidades do Braille. O processo de adequação da partitura de tinta para Braille consiste em prever possíveis falhas na conversão e fazer os ajustes para preveni-las. Após essas adequações, é gerado o arquivo XML e realizada a conversão, que ainda passa pelo processo de leitura, correção e revisão, antes de chegar ao arquivo final.