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Confira os destaques do I Encontro Mão na Mídia: práxis de resistências e transformação



Durante os dias 1, 2 e 3 de dezembro, ocorreu a primeira edição do Encontro Mão na Mídia: práxis de resistência e transformação. A proposta central do evento foi atrair o público composto por educomunicadores, estudantes, professores e interessados na práxis educomunicativa, para debaterem questões sobre o exercício educomunicativo em sociedade, inspirados pela metodologia do educador e filósofo brasileiro, Paulo Freire.

A comunicadora e ativista pelo clima Nayara Almeida, e o psicólogo, ator e também ativista Erik Martins, iniciaram o primeiro dia do evento com a roda de conversa “A juventude como agente transformador do mundo”. Ambos fazem parte do projeto Engajamundo. Com clima descontraído, foram tratados temas importantes e de conscientização geral, como as mudanças climáticas e o potencial das ações coletivas de jovens e militantes pelo clima.

A abertura solene aconteceu durante a noite e contou com a presença da Profa. Dra. Eliane dos Santos, a Profa. Dra. Lana Campanella e a Profa. Dra. Cláudia Herte de Moraes. Em seguida, a conferência ficou por conta da Profa. Dra. Rosane Rosa, que fez uma fala sobre educomunicação e emancipação. A Profa. Rosane é Doutora em Comunicação e Informação, docente do Programa de Pós-graduação em Comunicação da UFSM e coordenadora do Núcleo ABPEducom Sul (Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais em Educomunicação); em sua fala inicial deu enfoque para o que alavanca o processo migratório, fazendo citações de alguns autores para complementar a sua fala.

Em um segundo momento a Profa. Dra. Rosane destacou  sobre a educomunicação como uma epistemologia do sul, a partir de seus estudos de pós-doutoramento junto ao professor Boaventura de Sousa Santos na Universidade de Coimbra, em Portugal. A discussão trazida faz referência à validação e produção de conhecimentos em experiências de resistência dos grupos sociais, em resumo, há uma diversidade de contextos, experiências e saberes que formam em um conjunto de intervenções epistemológicas. Na fala final, a docente salientou como é importante expandirmos as reflexões da educomunicação como Epistemologia do Sul, para aprofundar o entendimento dos desafios e questionamentos da área, na medida que é uma postura crítica necessária para a práxis da transformação social. 

Já no segundo dia do evento, pela manhã, a roda de conversa “Informação, comunicação e tecnologia no contexto escolar” foi marcada pela presença da Profa. Dra. Regina Ehlers Bathelt (UFSM), que explicou os principais conceitos da comunicação e informação, alertou para a falta de recursos nas escolas, e levantou algumas questões sobre a área da comunicação, como a necessidade do uso de uma linguagem de fácil compreensão junto aos estudantes, e que se relacione com o contexto vivido. Já o Prof. Dr. Sidnei Renato Silveira (UFSM/FW), que falou sobre o uso da tecnologia na comunicação e de que forma os professores podem integrar os alunos, como a interação desses alunos com os conteúdos da aula através de atividades, seminários e jogos online.

Na tarde do dia 02, o tema da conversa foi “Educomunicação e caminhos para ação na comunicação institucional”. A atividade foi alusiva ao Dia Nacional das Relações Públicas e recebeu a coordenadora do Curso de RP da UFSM/FW, Profa. Luciana Carvalho, que fez uma saudação aos profissionais e estudantes da área. A primeira palestrante, a Profa. A Dra. Jaqueline Quincozes da Silva Kegler (UFSM), abordou assuntos como a transversalidade da comunicação, os desafios da comunicação no contexto escolar e a importância da aliança entre universidade e escola para transmitir informações que envolvam a educomunicação. O Prof. Dr. Marcus Vinicius Bomfim também participou do diálogo. Ele definiu a comunicação mobilizadora como ação voltada para relações educomunicativas, detentora de um público co-agente e protagonista de sua realidade. Ao final do encontro, os professores responderam a perguntas feitas pelos ouvintes, como a extensão em tempos de pandemia e pós-pandemia, as modificações nos diálogos entre alunos e professores com a população e a formação atual nas universidades quanto à ênfase comunitária.

No último dia, 03 de de dezembro, o evento contou com a presença do Professor Patrick Meneghetti, Victor de Carli Lopes e da Professora Sátira Machado (UNIPAMPA) ministrando o tema Direitos Humanos: Desafios para Educação-Comunicação. Oportunizaram uma troca de vivências e esclarecimentos sobre o papel de todos e todas diante desses direitos tão importantes para a convivência em sociedade. No encerramento, à noite, tivemos como mediadora a Professora Filomena Bomfim (UFSJ), junto aos palestrantes Professor, Pró-Reitor Adjunto de Extensão da UFSM e Membro da Comissão Agenda 2030 Rudiney S. Pereira, e Professor Rafael Gué Martini (UDESC), conversando e fazendo importantes apontamentos sobre a Agenda 2030 no Brasil – Extensão universitária e Educomunicação. 

As mesas do último dia apontaram marcos históricos, contextos sociais diversos, conferindo aos direitos humanos a atitude inicial para o reconhecimento à liberdade, cidadania e dignidade humana. Assim os direitos humanos devem ser vistos como algo mais amplo, que atinge a todas as pessoas indiscriminadamente. O papel do ensino e pela consciência dos estudantes em escolas e universidades vem a aproximar a educação e comunicação com suas várias áreas de intervenção às práticas educomunicativas, como são a alfabetização midiática e informacional.

Para a coordenadora da ação, professora Cláudia Moraes, os objetivos desse primeiro encontro foram plenamente alcançados. O Encontro Mão na Mídia: práxis de resistências e transformação em sua primeira edição contou com a participação de mais de 150 inscritos, com mais de 10 horas de atividades tanto online quanto presenciais. 

Por Alice Rodrigues, Lídia dos Reis e Joana Seger, bolsistas do Mão na Mídia

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