O Natal está chegando e é uma das celebrações mais aguardadas em diversos países, simbolizando alegria e prosperidade. Para os que celebram o natal segundo a tradição cristã essa data é marcada por diferentes formas de comemoração: pode ser um momento de reflexão religiosa, celebrando o nascimento de Cristo, de confraternizações familiares ou até mesmo de trocas de presentes entre amigos. No entanto, é importante lembrar que nem todos vivenciam o Natal da mesma forma. Para algumas pessoas, essa data pode não ter o mesmo significado, seja por motivos religiosos, culturais ou pessoais, e optam por não comemorá-la.
Para os que celebram o Natal sabe que essa data é repleta de simbolismos e histórias que se transformaram ao longo dos séculos. A figura do bom velhinho de capuz vermelho, por exemplo, foi moldada ao longo do tempo, assim como outros elementos natalinos. Mistérios e tradições se entrelaçam entre mitos e fatos, como a escolha do dia 25 de dezembro para a celebração e as clássicas canções de Natal. Algumas dessas narrativas se consolidaram como lendas, enquanto outras ganharam reconhecimento histórico, tornando o Natal uma data única e rica em significados.
O Natal está chegando e é uma das celebrações mais esperadas em diversos países, representando alegria e prosperidade. Essa data proporciona diversas formas de celebração, seja através da reflexão religiosa, marcada através do nascimento de cristo, seja na forma de reuniões familiares para confraternização, seja através de presentear um amigo. É importante lembrar que nem todos celebram o Natal da mesma forma. Para algumas pessoas essa data pode não ter o mesmo significado, optando por não comemorar o Natal, seja por questões religiosas, culturais ou pessoais. Mas para aqueles que gostam de celebrar o Natal na sua forma mais pura sabe que as características natalinas do nosso velinho de capuz vermelho se moldou ao longo dos séculos para se tornar o que é hoje, o Natal é cercado por mistérios e histórias que se entrelaçam entre mitos e fatos. Como é o caso da data de escolha, que é o dia 25 de dezembro, responsável por celebrar esse dia, ou até mesmo as canções de natal criadas, conforme o tempo foi passando, algumas histórias se tornaram lendas, já outras foram afirmadas.
No Brasil, o costume de cortar pinheiros para decorar a sala no Natal não é tão comum, mas a tradição de montar e enfeitar árvores segue firme. A prática, como a conhecemos hoje, teve origem na Alemanha entre os séculos 16 e 17, sendo mais tarde difundida nos Estados Unidos. Na Alemanha entre os séculos 17 e 18 as classes mais humildes costumavam pendurar árvores no teto ou nas vigas. Essa prática permitia exibir a decoração e evitar com que chega-se no alcance das crianças.
Todavia as árvores de natal não eram bem vistas pela igrega católica que contestava que fugia das celebrações religiosas sendo consideradas símbolos pagãos. Um teólogo da época criticou o costume dizendo que as árvores passaram a ganhar mais atenção do que a própria palavra de Deus. Nos Estados Unidos, o governador William Bradford, conhecido por seu rigor puritano, também se manifestou contra a novidade. Contudo, à medida que a tradição de Natal se espalhava, os líderes da Igreja Católica optaram por adotar a decoração das árvores, tornando-as parte integrante das celebrações natalinas, outro problema foi a aquisição dessa árvore onde nem todas pessoas conseguiam cortar e ter uma em casa, surgindo em 1851 o primeiro comércio de árvores.
Outra curiosidade, pode ser observado nos presentes que não ficavam embaixo das árvores, mas sim pendurados nelas. Jornais da década de 1870 descrevem exemplos de árvores atulhadas de doces, bonecas e brinquedos por todos os galhos. A tradição das meias penduradas nas grandes lareiras no natal vem da ideia de São Nicolau. São Nicolau foi um bispo cristão do século IV, natural de Myra, região que hoje corresponde à Turquia. Ele ficou famoso por sua bondade e pelos gestos de generosidade, principalmente no auxílio aos necessitados e às crianças. Uma das narrativas mais conhecidas sobre ele conta que, de maneira discreta, ele teria oferecido sacos de ouro para três irmãs em dificuldades financeiras. A lenda diz que, ao ouvir falar da pobreza de uma família, São Nicolau jogou moedas de ouro pela chaminé, que caíram dentro das meias das meninas, que estavam secando perto do fogo. Esse gesto de colocar presentes nas meias foi transformado em uma tradição de Natal, onde as crianças deixam suas meias ou sapatos pendurados na noite de Natal, esperando que o bom velhinho as preencha com presentes e doces.
Já as tradições podem variam de cidades, para regiões e até mesmo países, como é o caso na Grécia, onde é um gesto de boa sorte e celebração, a ideia diz que ao quebrar um prato, a pessoa estará livre de má sorte ou energias negativas, além de festejar a época natalina com alegria. A tradição do beijo sob o visco veio dos festivais romanos de Saturnália e se espalhou pelo mundo com o passar do tempo.
Em suma, o Natal é uma celebração rica em história, tradição e simbolismo, com suas raízes e práticas evoluindo ao longo dos séculos. As diversas histórias e lendas que cercam essa celebração, como a escolha do dia 25 de dezembro, a origem das árvores de Natal e a tradição das meias, revelam como a festa foi moldada por diferentes culturas e crenças ao longo do tempo. Além disso, as peculiaridades regionais, como as tradições grega e romana, mostram a diversidade das comemorações natalinas. O que permanece constante, no entanto, é o espírito de generosidade, alegria e esperança que o Natal representa, unindo pessoas de todas as partes do mundo em uma celebração de amor e fraternidade. Mas e aí você costuma comemorar o Natal? Nos conte aqui no nosso post.
Referências Bibliográficas:
REVISTA GALILEU Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/Curiosidade/noticia/2016/12/6-coisas-que-sua-arvore-de-natal-esconde-de-voce.html
REVISTA TOP MELHORES Disponível em: https://www.topmelhores.com.br/as-30-curiosidades-mais-incriveis-sobre-o-natal
Autora:
Graziela Moro Meira
Acadêmica do curso de graduação em Farmácia, aluna de Iniciação Científica no Laboratório de Biogenômica – Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e colaboradora do Portal Ciência e Consciência.
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/9393790545039879