Ir para o conteúdo CIÊNCIA E CONSCIÊNCIA Ir para o menu CIÊNCIA E CONSCIÊNCIA Ir para a busca no site CIÊNCIA E CONSCIÊNCIA Ir para o rodapé CIÊNCIA E CONSCIÊNCIA
  • International
  • Acessibilidade
  • Sítios da UFSM
  • Área restrita

Aviso de Conectividade Saber Mais

Início do conteúdo

A Vitamina C Realmente Traz Benefícios para a Pele?



Você já ouviu falar dos benefícios da vitamina C para a pele?

 

O Ácido Ascórbico (AA), mais conhecido como Vitamina C, é essencial para o corpo humano, mas que não é produzido no organismo, assim deve ser adquirido através da alimentação ou do uso tópico (aplicado diretamente na pele). Essa vitamina desempenha funções importantes, como auxiliar no sistema imunológico e na síntese do colágeno, o que a torna benéfica para a saúde dos ossos, tecidos e, principalmente, da pele.

A pele é o maior órgão do corpo humano, que atua como uma barreira protetora do organismo contra agressões do meio. No que diz respeito à vitalidade da mesma, o AA combate os sinais de envelhecimento e protege a pele dos danos causados pelos radicais livres que agem como “enferrujadores” das nossas células, causando danos e pelos efeitos nocivos dos raios Ultravioletas (UV). Desta forma, quando aplicada topicamente, a AA age como um antioxidante, ou seja, neutralizando os radicais livres, diminuindo ou impedindo seus efeitos maléficos nas células da pele. 

 

O envelhecimento da pele é um fator natural, resultante de fatores intrínsecos, como a idade cronológica, e extrínsecos, como a exposição à radiação ultravioleta e aos radicais livres. A deficiência de vitaminas, incluindo a vitamina C, pode acarretar em mudanças na pele ao longo do tempo e, consequentemente, ocorrendo, também, a diminuição natural da produção de colágeno, proteína essencial para a firmeza da pele, que gera ressecamento da pele e estimula o aparecimento de rugas e linhas de expressão. O Ácido Ascórbico atua principalmente protegendo o tecido cutâneo contra esses fatores ambientais e também estimula a produção de colágeno.

 

Embora não substitua o uso de protetor solar, a Vitamina C pode ajudar a reforçar a proteção contra os raios UV e reduzir os danos causados pela exposição solar, como queimaduras e danos ao DNA das células da pele, que com o passar dos anos, seu acúmulo pode levar a desenvolvimento inclusive de câncer.

 

Outro benefício da vitamina C é sua capacidade de ação despigmentante em manchas relacionadas à idade (clarear a pele e reduzir manchas escuras) e hiperpigmentação. Isso ocorre porque a vitamina C, inibe a produção de melanina, o pigmento responsável pela cor da pele, ajudando a uniformizar o seu tom e reduzir a aparência de manchas escuras e descolorações.

 

De acordo com os resultados de um estudo realizado com células e, posteriormente, testado em animais e humanos, recomenda-se que para obter maior eficácia, deve-se procurar utilizar a versão pura da vitamina, em uma concentração otimizada de 10% a 15%, ou seja, produtos que contenham essas concentrações da forma ativa da vitamina C (o AA). Esse estudo evidenciou que essas são as formas mais eficazes e estáveis, garantindo todos os benefícios em sua rotina de cuidados com a pele.

 

Portanto, utilizar cosméticos que contenham AA à sua rotina de cuidados com a pele, juntamente com uma vida saudável, é uma escolha inteligente para combater os sinais de envelhecimento, proteger contra danos ambientais e promover uma pele mais radiante e saudável.

 

Em resumo, a vitamina C é benéfica? Os estudos apontam que sim, mas é essencial buscar orientações profissionais antes de iniciar um tratamento, a fim de utilizar um produto que seja recomendado ao seu tipo de pele, na forma e concentração adequada.

 

 

No entanto, é importante destacar que o uso tópico da vitamina C é benéfico, mas utilizar somente deste método para qualquer das finalidades aqui citadas pode não ser tão eficaz quanto combiná-lo com hábitos de vida saudáveis: beber água, realizar atividade física com frequência, manter a qualidade do sono e evitar ou diminuir o estresse do dia a dia (esta é a mais difícil missão!)

Referências Bibliográficas:

De Santana, T. M., Bispo de senna, K., & Cardoso Matos Silva, M. V. (2022). O uso da Vitamina A, Vitamina C, Vitamina E na prevenção do envelhecimento da pele. Revista Científica de Estética e Cosmetologia, 2(1). Disponível em: https://doi.org/10.48051/rcec.v2i1.69 Mangela, T., Martins, A. (2021). BENEFÍCIOS DA VITAMINA C NA PELE. Enciclopédia Biosfera, 18(35). Disponível em: https://doi.org/10.18677/encibio_2021a4

 

AZULAY, M. M.; de LACERDA, C. A. M.; PEREZ, M. A.; FILGUEIRA, A. L.; CUZZI, T. Vitamina C. Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 78, n. 3, p. 265-274, 2003. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0365- 05962003000300002 DOI: 10.1590/S0365-05962003000300002

 

CAVALARI, T. G. F.; SANCHES, R. A. Os efeitos da vitamina C. Revista Saúde emFoco, p. 749, 2018. Disponível em: http://portal.unisepe.com.br/unifia/wp- content/uploads/sites/10001/2018/09/086_Os_efeitos_da_vitamina_C.pdf

 

PUHL, G. M. D.; da SILVA E.; FELLER, G.; ZIMMERMANN, C. E. A importância do ácido ascórbico no combate ao envelhecimento. Revista Saúde Integrada, v. 11 n. 22, 2018. Disponível em: http://local.cnecsan.edu.br/revista/index.php/saude/article/view/585/531

 

SANTOS, R. P. D.; SILVA, T. O.; AMORESE, R. C. n P.; PEREIRA, C. B. Utilização da vitamina C na prevenção e tratamento do envelhecimento cutâneo. Revista Terra e Cultura: cadernos de ensino e pesquisa. Centro Universitário Filadélfia. – Londrina-PR, Estética e Cosmética Edição Especial, ano 34, n.67, p.194, 2018. Disponível em: https://www.unifil.br/portal/images/pdf/documentos/revistas/revistaterra-cultura/especial-2018-estetica.pdf

 

SANDOVAL, M. H. L.; CAIXETA, C. M.; RIBEIRO, N. M. Avaliação in vivo e in vitro da eficácia de um produto com associação de vitamina C, ácido hialurônico nfragmentado e manose na prevenção do envelhecimento cutâneo. Surgical & ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer – Jandaia-GO, v.18 n.35; p. 2021 54

Cosmetic Dermatology, Sociedade Brasileira de Dermatologia, v. 7, núm. 1, p. 37- 44, 2015. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=265538320006

Autora:

Camille Coletto Canals

Acadêmica do curso de graduação em Enfermagem, aluna de Iniciação Científica no Laboratório de Biogenômica – Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Currículo Lattes: https://lattes.cnpq.br/5294641510552812

Divulgue este conteúdo:
https://ufsm.br/r-910-382

Publicações Relacionadas

Publicações Recentes