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Disponível a primeira dissertação a partir das práticas políticas-pedagógicas do Pré-Universitário Popular Alternativa



No dia 26 de maio de 2017, foi defendida a primeira dissertação a partir das práticas políticas-pedagógicas do Pré-Universitário Popular Alternativa. Tatiane Fernanda Gomes é a autora da dissertação intitulada “Pré-Universitário Popular Alternativa: formação inicial para a docência entre a educação formal e não formal”, defendida no Programa de Mestrado Profissional em Educação da Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS – Erechim. A dissertação foi orientada pelo Profº. Drº. Thiago Ingrassia Pereira. Na banca, figuraram os professores Jeronimo Sartori e o professor Ascísio Reis Pereira, Pró-reitor Adjunto de Extensão da Universidade Federal de Santa Maria. O leitor pode fazer a leitura da dissertação aqui

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 Foto: Mestrado Profissional em Educação – UFFS Erechim

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Fotos: Tatiane Fernanda Gomes

 

A educação é permanente não porque certa linha ideológica ou certa posição política ou certo interesse econômico o exijam. A educação é permanente na razão, de um lado, da finitude do ser humano, de outro, da consciência que ele tem de sua finitude. Mais ainda, pelo fato de, ao longo da história, ter incorporado à sua natureza “não apenas saber que vivia mas saber que sabia e, assim, saber que podia saber mais. A educação e a formação permanente se fundam aí”. 

 [Paulo Freire em “Educação permanente e as cidades educativas”, do título Política e Educação]

 

Tatiane licenciou-se em Português e Literaturas de Língua Portuguesa pela Universidade Federal de Santa Maria em 2007. No Pré-Universitário Popular Alternativa, atuou como educadora voluntária e coordenadora do projeto de 2005 a 2012. Atualmente é Secretária Executiva no Centro de Tecnologia da Universidade Federal de Santa Maria. 

 

12249668 931599250222889 5460130562702774791 n Na festa “Paraíso Alternativa, durante a comemoração dos 15 anos do projeto | Foto: Tatiane Fernanda Gomes

 

De Tatiane, pode-se ler os artigos Como se aprende a ensinar? Refletindo a iniciação à docência no Pré-Universitário Popular Alternativa – UFSMPara além da sala de aula: práticas educativas potencialmente emancipatórias no Pré-Universitário Popular Alternativa (UFSM) (em coautoria com Felipe Rios Pereira, Taisa Adami de Mello e Felipe Farret Brunhauser, também ex-educadores do projeto) e Educação popular na pós-graduação: constribuições do pensamento freireano (em coautoria com Marissandra Todero). Parabéns, Tatiane! O Pré-Universitário agradece imensamente essa grande contribuição para a educação popular. 

 

O que a pós-modernidade progressista nos coloca é a compreensão realmente dialética da confrontação e dos conflitos e não sua inteligência mecanicista. Digo realmente dialética porque muitas vezes a prática assim chamada é, de fato, puramente mecânica, de uma dialética domesticada. Em lugar da decretação de uma nova História sem classes sociais, sem ideologia, sem luta, sem utopia, e sem sonho, o que a cotidianidade mundial nega contundentemente, o que temos a fazer é repor o ser humano que atua, que pensa, que fala, que sonha, que ama, que odeia, que cria e recria, que sabe e ignora, que se afirma e que se nega, que constrói e destrói, que é tanto o que herda quanto o que adquire, no centro de nossas preocupações. Restaurar assim a significação profunda da radicalidade. A radicalidade de meu ser, enquanto gente e enquanto mistério, não permite, porém, a inteligência de mim na estreiteza da singularidade de apenas um dos ângulos que só aparentemente me explica. Não é possível entender-me apenas como classe, ou como raça ou como sexo, mas, por outro lado, minha posição de classe, a cor de minha pele e o sexo com que cheguei ao mundo não podem ser esquecidos na análise do que faço, do que penso, do que digo. Como não pode ser esquecida a experiência social de que participo, minha formação, minhas crenças, minha cultura, minha opção política, minha esperança“.

[Paulo Freire em “Primeiras palavras”, do título Política e Educação]

 

 

 

 

 

 

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