A UFSM figura nos principais rankings universitários do mundo. Nesta página vamos listar os resultados anuais apresentados pela instituição em cada ranking.
Abaixo aparecerão alguns símbolos, saiba o que eles representam:
O GreenMetric World University Ranking é uma classificação sobre campus verde e sustentabilidade ambiental iniciada pela Universitas Indonesia em 2010. Através de 51 indicadores em 6 critérios, o UI GreenMetric World University Rankings determina de forma prudente as classificações com base no compromisso e nas iniciativas ambientais das universidades.
A ShanghaiRanking Consultancy é uma organização totalmente independente de inteligência em educação superior e não é legalmente subordinada a nenhuma universidade ou agência governamental. O ARWU utiliza seis indicadores objetivos para classificar as universidades mundiais, incluindo o número de ex-alunos e funcionários que ganharam Prêmios Nobel e Medalhas Fields, número de pesquisadores altamente citados selecionados pela Clarivate, número de artigos publicados nas revistas Nature e Science, número de artigos indexados no Science Citation Index Expanded™ e no Social Sciences Citation Index™ na Web of Science™, e o desempenho per capita de uma universidade. Mais de 2500 universidades são classificadas pelo ARWU a cada ano e as 1000 melhores são publicadas. (Metodologia)
THE World
O THE World University Rankings lista as melhores universidades do mundo, com ênfase na missão de pesquisa. É a única tabela global de classificação universitária a julgar universidades intensivas em pesquisa em todas as suas missões principais: ensino (o ambiente de aprendizado); ambiente de pesquisa (volume, receita e reputação); qualidade da pesquisa (os resultados da pesquisa); indústria (transferência de conhecimento) e perspectiva internacional (funcionários, estudantes e pesquisa). Utiliza 18 indicadores de desempenho cuidadosamente calibrados para fornecer as comparações mais abrangentes e equilibradas. A lista geral é acompanhada por 11 rankings específicos por assunto.
THE Latin
Utiliza como base de dados o World University Rankings para publicar uma série de rankings regionais e temáticos, oferecendo insights mais profundos sobre uma gama mais ampla de universidades em relação a uma gama mais ampla de missões. Estes incluem: Arab University Rankings, Asia University Rankings, Latin America University Rankings, World Reputation Rankings e Young University Rankings.
Impact
O THE Impact Rankings, criado em 2019, é o único ranking global de classificação que avalia as universidades em relação aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. É publicado um ranking geral, bem como 17 rankings que mostram o progresso das universidades na entrega de cada um dos ODS.
QS World University Ranking
O objetivo principal do QS World University Rankings é ajudar os alunos a fazer comparações informadas entre as principais universidades do mundo. Com base em seis indicadores de desempenho, os rankings são projetados para avaliar universidades em quatro áreas: pesquisa, ensino, empregabilidade e internacionalização.
Para alcançar seu objetivo, o QS utiliza de uma extensa pesquisa global de reputação acadêmica e empregabilidade que correspondem a maior parte da nota, além disso leva em consideração aspectos relativos a proporções de alunos por professores e indicadores de pesquisa.
QS World University by Region
Este recorte das melhores universidades da América Latina e Caribe , Ásia , região árabe e Europa permite aprofundar a compreensão do desenvolvimento no ensino superior nessas regiões. Cada classificação tem sua própria metodologia exclusiva, projetada para refletir as prioridades e os desafios exclusivos da região.
QS By Subject
O QS World University Ranking by Subject lista 55 disciplinas divididas em 5 grandes áreas temáticas a edição 2024 contou com mais de 1500 instituições de divérsos países. A metodologia do ranking envolve uma extensa pesquisa global entre acadêmicos e empresas, além de métricas de pesquisa.
QS World University Ranking Sustainability
Usando uma metodologia composta por indicadores projetados para medir a capacidade de uma instituição de enfrentar os maiores desafios ambientais, sociais e de governança (ESG) do mundo, o QS Sustainability Rankings 2024 apresenta quase 1.400 universidades de todo o mundo.
O Webometrics é um dos maiores rankings universitários em termos de número de instituições avaliadas, abrangendo mais de 30.000 instituições de ensino superior em todo o mundo. Criado em 2004, é atualizado semestralmente (janeiro e julho). Seu objetivo é medir a presença e o impacto das universidades na web, promovendo a publicação web, acesso aberto e o uso de recursos eletrônicos.
O Webometrics Ranking of World Universities, também conhecido como Ranking Web of Universities, é uma iniciativa do Cybermetrics Lab, um grupo de pesquisa pertencente ao Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) da Espanha.
Os principais pilares e indicadores do ranking Webometrics são:
Indicador | Peso | Descrição |
Presença (Presence) | 5% | Avalia o tamanho (número de páginas) do domínio principal da instituição. Isso reflete a quantidade de conteúdo disponibilizado online, incluindo informações acadêmicas e administrativas. |
Visibilidade (Visibility) | 50% | Mede o número de redes externas (backlinks) que apontam para o domínio da instituição. Isso reflete a visibilidade e a influência da instituição na web. Dados são obtidos de fontes como Ahrefs e Majestic. |
Transparência (Transparency) ou “Openness” (Abertura) | 10% | Avalia o número de citações recebidas pelos principais autores da instituição no Google Scholar Profiles. Isso reflete a transparência e a visibilidade dos resultados da pesquisa. |
Excelência (Excellence) ou “Scholar” (Acadêmico) | 35% | Mede a quantidade de artigos entre os 10% mais citados em 26 disciplinas na base de dados Scimago. Isso reflete a qualidade e o impacto da pesquisa realizada pela instituição. |
Objetivos do Ranking Webometrics:
Promover a publicação web: Incentiva as instituições a aumentar sua presença online e disponibilizar mais conteúdo acadêmico na web.
Acesso aberto: Apoia o movimento de acesso aberto, promovendo a disponibilização gratuita de publicações e dados de pesquisa.
Uso de tecnologias eletrônicas: Incentiva as universidades a adotarem tecnologias modernas para disseminar suas informações e pesquisas.
Resumo dos pilares e evolução da UFSM
no ranking THE Mundial entre 2024 e 2025
Na edição de 2025 do Ranking THE Mundial, o Brasil foi representado por 61 Instituiçoes de Ensino Superior, ante 56 que figuraram em 2024, o que pode ter sido impacto de alterações nos indicadores dos pilares do ranking para este ano. No mundo todo foram 2092 Universidades selecionadas, sendo que na edição anterior foram 1904. Mesmo com a entrada de 188 novos players no mundo, a UFSM se mantem na faixa das 1201-1500 melhores do ano, mesmo desempenho mundial do ano passado, porém, com o ganho de uma posição no ranking nacional, ficando em 11º lugar nesta edição.
O destaque foi, pelo segundo ano consecutivo, para o pilar Ensino, onde a UFSM subiu 51 posições no mundo, indo de 612 para 561.
As Federais continuam ocupando a maioria da lista, com 31 Instituições. A UFSM figura no bloco das 6 melhores e Universidades Estaduais foram representadas por 13 Insituições. No bloco gaúcho, a UFSM segue ocupando a 3ª posição.
Resumo da posição da UFSM no ranking THE Impact 2024
O grande destaque da UFSM foi o crescimento na classificação geral do Brasil, subindo da 4ª para a 2ª posição nacional, 1ª entre as federais. Neste ano, foram classificadas 55 universidades no Brasil. No âmbito mundial, a UFSM manteve-se na faixa das 301-400.
Além do escore geral, o Times Higher Education Impact Ranking também classifica as universidades de acordo com cada um dos 17 ODSs. A UFSM continua sendo destaque no ODS 2 – Combate à fome: 2º lugar no Brasil e 52º no mundo. Neste ODS, são verificadas as pesquisas das universidades sobre fome, ensino sobre sustentabilidade alimentar e compromisso no combate ao desperdício de alimentos, tanto dentro dos campi como em suas regiões de abrangência.
Outro resultado de destaque da UFSM foram no ODS 1 – Combate à Pobreza: 2º lugar no Brasil e 87º no mundo. Neste objetivo, foi avaliada a pesquisa realizada nas universidades sobre pobreza e suas atuações e suporte para estudantes e cidadãos pobres das comunidades locais.
A Instituição também obteve êxito no ODS 15 – Vida na Terra: 3ª melhor do Brasil e na faixa das 401-600 no mundo. Neste ODS, a UFSM destacou-se no combate à perda de biodiversidade, na promoção da gestão florestal sustentável e na recuperação de terras degradadas.
Resumo da posição da UFSM nos pilares do ranking THE by Subject
O Ranking THE World University Ranking by Subject, utiliza os mesmo 5 pilares em 18 indicadores de desempenho usados no World Ranking 2024.
No entanto, a metodologia geral é cuidadosamente recalibrada para cada assunto, com as ponderações alteradas para se adequarem aos campos individuais. Em particular, aquelas atribuídas aos indicadores de pesquisa foram alteradas para se adequar mais de perto à cultura de pesquisa em cada disciplina, refletindo diferentes hábitos de publicação em cada um dos 11 campos.
Nas próximas páginas serão mostrados cada um dos campos com as respectivas recalibragens imediatamente abaixo dos pilares.
Para a instituição ser avaliada no ranking por assuntos do THE a exigência é de que tenha, pelo menos, mil artigos publicados. Entre 2018 e 2022, a UFSM teve 9773 artigos publicados entre todas as categorias. Porém, nas categorias Direito, Artes e humanidades e Psicologia, a Universidade não atingiu a publicação mínima por assunto.
QS América Latina 2025
Para ter um olhar internacional sobre a excelência, a UFSM tomou como referência o QS Ranking da América Latina, classificação reconhecida internacionalmente, que avalia aspectos como, o impacto e produtividade da pesquisa, o comprometimento no ensino, a empregabilidade, o impacto on-line e a internacionalização nas instituições de ensino superior da América Latina. Em 2021, a UFSM estava em 25º lugar entre as brasileiras participantes do ranking. A meta para 2022 era estar entre as 20 melhores brasileiras colocadas no QS Ranking da América Latina.
QS Sustentabilidade 2024
METODOLOGIA | ||
Impacto Ambiental | Educação Ambiental: Avalia tanto a oferta quanto o impacto da educação em Sustentabilidade Ambiental de uma instituição. Agrega dados de reputação, dados de ex-alunos e dados institucionais sobre a oferta curricular. | 17% |
Pesquisa Ambiental: Avalia o impacto do ambiente de pesquisa na instituição em tópicos alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) específicos da ONU: 7, 11, 12, 13, 14 e 15. Agrega esses dados com os gastos nacionais em P&D (Pesquisa e Desenvolvimento). | 13% | |
Sustentabilidade Ambiental: Avalia a estratégia e operações de uma instituição em direção a um futuro ambientalmente sustentável. Agrega dados institucionais, participação em grupos voltados para o clima, dados de ex-alunos e dados de pesquisas. | 15% | |
Impacto Social | Empregabilidade e Resultados: Avalia os esforços de uma instituição em fornecer oportunidades de emprego, bem como sua reputação e parcerias de pesquisa com a indústria. Agrega dados de pesquisa, dados de pesquisas, dados de reputação e estatísticas em nível nacional. | 11% |
Igualdade: Avalia tanto o esforço quanto o impacto do compromisso de uma instituição com a igualdade. Uma agregação de dados institucionais, dados de pesquisas, dados de pesquisa e estatísticas em nível nacional. | 12% | |
Saúde e Bem-Estar: Avalia o compromisso de uma instituição em melhorar a saúde e o bem-estar não apenas de seus alunos, mas da sociedade como um todo. Uma agregação de dados de pesquisa, dados de ex-alunos, dados institucionais e estatísticas em nível nacional. | 5% | |
Impacto da Educação: Avalia a oferta de educação e pesquisa de qualidade, bem como o impacto dessa oferta. Agrega dados de pesquisa, dados de reputação, dados de ex-alunos e estatísticas em nível nacional. | 7% | |
Troca de Conhecimento: Avalia como as instituições colaboram em pesquisa entre regiões desenvolvidas e em desenvolvimento para compartilhar conhecimento e estimular o crescimento educacional, bem como o impacto positivo de uma universidade em sua comunidade local e na sociedade em geral. Agrega dados de pesquisa e dados de questionários. | 10% | |
Governança | Boa Governança: Avalia se uma instituição possui uma governança forte, por meio, por exemplo, de tomadas de decisões abertas, uma cultura organizacional ética e abrangente, representação estudantil nos órgãos de governo da universidade e transparência financeira. Agrega dados institucionais, dados de pesquisa, dados de pesquisas e estatísticas em nível nacional. | 10% |
Comparativo e evolução da UFSM no ranking entre 2020 e 2023
A ARWU usa seis indicadores objetivos para classificar as universidades mundiais, incluindo o número de ex-alunos e funcionários vencedores do Prêmio Nobel e Medalhas Fields, número de pesquisadores altamente citados selecionados pela Clarivate, número de artigos publicados em periódicos da Nature e Science, número de artigos indexados na Science Citation Index – Índice de Citação Ampliado e de Ciências Sociais, e desempenho per capita de uma universidade.
Qualidade da educação | Egresso ganhador de um Nobel Prize ou Fields Medals | Alumni | 10% |
Qualidade do corpo docente | Número de membros da instituição laureados com prêmios Nobel ou prêmios reconhecidos internacionalmente em áreas específicas do conhecimento | Award | 20% |
Pesquisadores | Pesquisadores altamente citados | HiCi | 20% |
Performance de pesquisa | Publicações nas revistas Nature e Science* | N&S | 20% |
Métricas de pesquisa | Artigos indexados em Science Citation Index-Expanded e Social Science Citation Index | PUB | 20% |
Performance Per Capita | Performance acadêmica per capita da instituição | PCP | 10% |
Total | 100% |
O grande problema para as Universidades brasileiras é que não há pesquisadores premiados com Nobel e Fields atribuídos a essas universidades, o que dificulta bastante figurar no ranking. Outro ponto que pesa contra é a publicação nas revistas Nature e Science que apesar de serem grandes expoentes das pesquisas também são mais difíceis de serem alcançadas por Universidades sul-americanas.