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UFSM faz parceria com multinacional em projeto que promete inovar na área de Inversores Fotovoltaicos 



A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e a empresa Huawei assinaram, recentemente, um acordo de parceria que promete um grande avanço na área de energia renovável. Fundada em 1987, a Huawei é uma multinacional chinesa e uma das maiores fornecedoras globais de tecnologia especializada em equipamentos e serviços de redes e telecomunicações.

O coordenador do Laboratório de Ensaios em Inversores Fotovoltaicos do Instituto de Redes Inteligentes (INRIFV) da UFSM, Leandro Michels e o gerente de projetos do INRI, Ricardo Bortolini, fazem parte da equipe responsável pelo projeto. Intitulado “Desenvolvimento de metodologia e software para avaliação da conformidade do código de rede de inversores fotovoltaicos em escala de utilidade e sistemas de conversão de armazenamento de alta potência de acordo com os requisitos do sistema elétrico”, ele possui um valor total superior a 3,5 milhões de reais.

“O projeto trata do desenvolvimento de uma metodologia e de um software, para avaliação experimental de inversores fotovoltaicos e sistemas de armazenamento de energia de alta potência.”, destaca Bortolini. O objetivo principal consiste em criar uma bancada e um software de testes capazes de simular condições reais e situações de falhas em redes elétricas, permitindo uma análise detalhada de como os inversores fotovoltaicos e os sistemas de armazenamento respondem a essas falhas. 

O gerente de projetos do INRI afirma: “Com esses dados será possível ter um entendimento muito melhor de como esses equipamentos respondem a falhas do sistema de potência, o que ajudará órgãos como o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a planejarem melhor a inclusão de usinas no sistema e a infraestrutura necessária para aumentar a estabilidade e segurança”. Com a parceria firmada, o próximo passo do projeto é a aquisição de equipamentos para expandir o Laboratório de Ensaios em Inversores Fotovoltaicos (INRIFV), permitindo o desenvolvimento e a validação da metodologia proposta.

Ricardo Bortolini destaca três principais benefícios que a parceria com a Huawei proporciona para a UFSM:

  • Mostrar que o conhecimento produzido na Universidade é de grande relevância e está sendo empregado na indústria e na economia do país, evidenciando uma efetiva transferência de conhecimento entre a indústria e a universidade.
  • Ampliação de estruturas da UFSM, como do INRIFV e do INRI. “Cerca de 80% do dinheiro aportado pela empresa será utilizado para aquisição de novos equipamentos que se somarão à estrutura do Laboratório, que já é o maior do Brasil acreditado na sua área de atuação, mantendo-se atualizado com equipamentos de ponta e aumentando ainda mais a sua capacidade”.
  • Implantação de bolsas de iniciação científica, mestrado e doutorado aos alunos que farão parte do projeto, o que irá auxiliar na sua permanência na UFSM e promoverá uma formação acadêmica em conjunto com uma formação técnica, voltada para pesquisa e desenvolvimento ligado à indústria.

“A Huawei Digital Power tem o compromisso de contribuir com uma matriz energética mais limpa e segura no Brasil”, comenta Humberto Cravo Neto, vice-presidente da Huawei Digital Power no Brasil. O executivo complementa: “Seguimos com nosso objetivo de alavancar o ecossistema de energia solar no Brasil, desenvolvendo projetos para pesquisa em prol de um futuro mais verde”.

Além dos benefícios para a UFSM, o gerente de projetos do INRI ainda ressalta que eles se estendem para toda a sociedade. A melhoria na qualidade dos equipamentos fotovoltaicos e a maior segurança do sistema elétrico nacional são benefícios diretos. Indiretamente, o projeto ainda contribuirá para o avanço do conhecimento científico no Brasil, formando profissionais altamente qualificados e melhorando os padrões de desempenho e segurança dos equipamentos fotovoltaicos, através da atuação do INRI.

Ao final do projeto, espera-se ter uma bancada capaz de testar equipamentos fotovoltaicos e de armazenamento de grande potência, bem como dados e informações para melhorar a modelagem desses equipamentos para uso do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Por fim, Bortolini mostra-se esperançoso que, futuramente, a bancada possa ser utilizada como uma plataforma de validação de equipamentos que serão utilizados no Brasil, garantindo que as especificações de segurança e desempenho informadas pelos fabricantes sejam de fato entregues nas usinas.

 

Sobre a Huawei: 

A Huawei é uma líder global em infraestrutura de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e dispositivos inteligentes, reconhecida como uma das marcas mais valiosas do mundo. Com foco em inovação centrada no cliente, a empresa possui quatro unidades de negócios no Brasil, oferecendo soluções em telecomunicações, mercado corporativo, serviços de nuvem e energia fotovoltaica. Além disso, desenvolve dispositivos para consumidores finais e projetos de soluções automotivas inteligentes. Com mais de 207 mil funcionários globalmente, a Huawei atende a um terço da população mundial e é uma das maiores detentoras de patentes. No Brasil há 25 anos, a empresa se dedica a impulsionar a transformação digital e a sustentabilidade, com escritórios em várias cidades e parcerias para desenvolver talentos locais no setor de telecomunicações.

 

Texto: Gabriela de Almeida, bolsista de jornalismo da Proinova.

Revisão: Débora Seminoti Tamiosso, comunicação Proinova

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