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UFSM lança projeto de sistematização e melhoria na defesa sanitária animal em parceria com a Fundesa 



UFSM e Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária do Estado (Fundesa) se unem em parceria para novo projeto na área de defesa sanitária animal. A ideia é abordar desafios relacionados à comunicação e sistematização de informações sobre autos de infração.

Vinicius Maran, coordenador do projeto, destacou a necessidade de aprimorar o fluxo de informações entre as inspetorias de fiscalização do Rio Grande do Sul. Ele afirma que há um desencontro de informações e uma falta de comunicação entre as inspetorias de fiscalização espalhadas pelo estado. Ainda acrescenta: “com o projeto, vamos trabalhar para integrar essas informações e analisar esses dados durante todo seu processo.”

O foco do projeto é desenvolver um software para criar um módulo novo, voltado para autos de infração, dentro da plataforma de defesa sanitária animal do estado. Alencar Machado, vice-coordenador, explica: “O projeto vem para sistematizar o processo de infração na área animal, abrangendo desde barreiras sanitárias e fiscalização, até apreensão de carga e aplicação de multas.”

Machado ressaltou a importância social do projeto: “É importante para diminuir a incidência de produção e geração de produtos inadequados para o consumo, além de prevenir a propagação de doenças animais na indústria alimentícia”. Já com relação à comunidade acadêmica,  Maran destacou: “É importante que os alunos possam aplicar seus conhecimentos adquiridos em aula, em uma plataforma real.” 

De acordo com os coordenadores, a parceria com a Fundesa é importante para o financiamento de bolsas e infraestrutura do laboratório do projeto. Quanto aos resultados esperados, enfatizaram a melhoria na eficiência do processo de autos de infração e a entrega de ferramentas para auxiliar o estado na tomada de decisões.

Esse projeto promete trazer avanços significativos na defesa sanitária animal do Rio Grande do Sul, beneficiando tanto a sociedade quanto o meio acadêmico. Também conta com a esperança de melhorar a qualidade dos produtos de origem animal e fortalecer a segurança alimentar no estado.

 

Texto: Gabriela de Almeida – Bolsista de jornalismo

Revisão: Debora Seminoti Tamiosso – Comunicação Proinova

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