O Núcleo de Prospecção e Valoração da Proinova é responsável pela prospecção de laboratórios que prestam serviços à comunidade. O principal objetivo é conhecer mais sobre a realidade dos laboratórios da UFSM, sua estrutura e serviços prestados, além de apoiar e fomentar novas interações e parcerias.
Entre os laboratórios que prestam serviços à comunidade está o Instituto de Redes Inteligentes (INRI), coordenado pelo professor Leandro Michels, com auxílio do pós-graduando Anderson Severo, gerente técnico do laboratório. O laboratório é acreditado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e tem como foco principal a realização de ensaios em inversores fotovoltaicos.
O gerente técnico do laboratório, Anderson Severo, afirma que, apesar do foco ser inversores fotovoltaicos, o laboratório também pode ensaiar qualquer produto elétrico. De acordo com ele: “Aqui nós testamos inversores on grid, que são conectados diretamente na rede elétrica. O cliente (empresas nacionais e internacionais) envia o registro de uma amostra e nós fazemos os testes, o certificado e o relatório e os enviamos para o cliente. Ele, por sua vez, registra o equipamento no sistema do Inmetro e, se aceitado, pode ir para o mercado”. Severo ainda afirma que, atualmente, o INRI é o maior laboratório brasileiro para esse tipo de ensaio.
O Instituto de Redes Inteligentes (INRI) é uma unidade Embrapii, focada em recursos energéticos distribuídos. Ele faz parte de um projeto de extensão que trabalha com prestação de serviços, além de auxiliar em uma série de projetos de pesquisa em desenvolvimento com empresas, para desenvolver produtos inovadores passíveis de proteção, como software, patente ou equipamento. Em contrapartida, as empresas financiam esses projetos, investindo, inclusive, em equipamentos do próprio Instituto.
De acordo com o gerente técnico, um dos principais benefícios do laboratório para a UFSM é preparar os alunos para o mercado de trabalho. Ele afirma: “Desde o início da graduação, ensinamos os alunos como é trabalhar para uma empresa e desenvolver pesquisa. Procuramos mostrar um pouco do que é o dia a dia e os compromissos de uma instituição real. Esse contato próximo entre aluno e empresa permite que muitos deles venham a ser contratados por elas no futuro”.
Por fim, segundo Severo, apesar de ainda haver um mercado grande a ser explorado, o laboratório já é praticamente auto suficiente e consegue recursos para se manter e fazer pequenas expansões. Ele diz que, para o laboratório, o mais importante é ter capacidade de ensaios, ou seja, fazer o maior número de ensaios possíveis numa potência mais elevada possível.
O Instituto de Redes Inteligentes possui alunos de graduação e pós-graduação de diversas áreas, como engenharia mecânica, de produção, aeroespacial e marketing, além da parte administrativa. Para fazer parte do laboratório, basta se inscrever no banco de talentos, no site do INRI ou esperar pela chamada, que pode acontecer também pelo site ou pelo perfil no instagram.
Texto: Gabriela de Almeida – Bolsista de jornalismo
Revisão: Debora Seminoti Tamiosso – Comunicação Proinova